O ‘HOSPEDEIRO’
As eleições legislativas de 10 de
março, foram uma punição extrema do eleitorado, ao comportamento errante e inconstitucional
do presidente Marcelo coadjuvado por um grupo de «mosssos de esquadra» do ministério
público encabeçado pela sua líder de redação infeliz, embora ditada. O
resultado não podia ser pior, para a democracia portuguesa. A interação entre o
crescimento exponencial de um parasita e a conduta presidencial, é consequência
inevitável da doença que o país presentemente padece. A ingovernabilidade. O
presidente alojou o parasita, servindo de ‘hospedeiro’ para a sua disseminação.
Hoje, a política portuguesa, está doente, intencionalmente. O ‘hospedeiro’,
prossegue o protocolo, como se nada se passasse. Aliás, o ‘hospedeiro’ antecipa
etapas do protocolo, num desnorte confrangedor. Ainda os resultados totais das eleições
não são conhecidos e havendo um aparente empate técnico entre os maiores partidos
e já o ‘hospedeiro’ se pôs a ouvir os partidos, que, e bem, já disseram que terão
de ser ouvidos de novo conhecidos que sejam os resultados definitivos.
Percebe-se a “urgência”. O ‘vírus’ está a espalhar-se, vertiginosamente, e há
já quem aconselhe a alojar o parasita numa aliança mais alargada na perspetiva
de criar a imunidade de grupo. Era isto que o ‘hospedeiro’ pretendia e às
pressas tenta conseguir. É claro que, para fora, o ‘hospedeiro’ anuncia o contrário.
É necessário que o parasita se espalhe para que toda a sociedade fique
infetada. É este o objetivo. Se assim é, não seria preferível isolar o
´hospedeiro’? Podemos assistir impávidos e serenos a estas macabras maquinações
do ‘hospedeiro’? Já não é a primeira é a segunda vez que o ‘hospedeiro’ mina a
confiança do eleitorado. Desta vez agravou duplamente, já que perante uma
democracia maioritariamente estável e saudável, não só a derrubou como adicionou
um parasita, que veio tornar ingovernável o país. Vamos ter, de novo, em
janeiro de 2025, eleições antecipadas? Quem paga tudo isto? Será que o ‘hospedeiro’
pretende vencer o eleitorado português pelo cansaço? Se assim é, serão dois
anos penosos!
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