Na sua autobiografia oficial
'First Person', Putin, o cobarde, conta como certa vez encurralou um rato que,
em resposta, o atacou. A sua vida e carreira viriam a ter muitos desses
momentos de “rato encurralado” e isso moldou o outrora espião russo.
Putin, sente-se, pois, como um
“rato encurralado”. É a metamorfose perfeita entre o humano e o animal. “Ou nós
ou eles”, é a sua palavra de ordem. É um maníaco do poder absoluto sobre todos
os seus vizinhos diretos e indiretos. É um rato de esgoto, anafado e com
penacho. É, já o tinha demonstrado, um criminoso de guerra. É senhor de um
alegado exército mais forte do mundo, mas a verdade é que as suas investidas
militares na Ucrânia são contra civis indefesos, blocos de habitação, escolas,
hospitais e museus, arrasando tudo o que mexe, numa autêntica barbárie de
guerra, espalhando o terror, aplicando o genocídio, mutilando civis, e, tal
como a inquisição, queimando e torturando mortos-vivos, numa demonstração
inequívoca de bando de criminosos deixados à solta, por uma estirpe governativa
da pior espécie. Os relatos não enganam:
"Soldados russos
saqueiam, violam e matam meninas de 10 anos [que apresentam] ferimentos
vaginais e retais. [Há] Mulheres com queimaduras em forma de suástica. Rússia.
Os homens russos fizeram isto. E foram mães russas que os criaram. Uma nação de
criminosos imorais", escreve a deputada do partido liberal Holos, da
Ucrânia.
O exército russo é comparável
ao estado islâmico, na campanha deliberada para matar, torturar e violar, com
fez em Bucha, cidade ucraniana onde dezenas de cadáveres foram descobertos após
a retirada das tropas russas. O que se viu em Bucha não é o ato isolado de uma
unidade desonesta. É uma campanha deliberada para matar, torturar, violar e
cometer atrocidades. Isto é a ponta do iceberg. Mariupol e outras cidades ucranianas
escondem terríveis situações de desumanidade e horror.
A desonra de um exército, como o
russo, é quando usa todo o seu arsenal militar para matar civis e destruir
cidades vilas e aldeias, deixando morrer à fome, à doença e à tortura quem
persiste em não abandonar o que é seu. O exército russo, tem a liderá-lo um
cobarde, Putin, que como todos os cobardes, revela fraqueza, é vil e trapaceiro.
Esta cobardia travestida de valentia que a alguns (ainda) encanta ou engana, em
especial os incautos, os menos esclarecidos ou os mais engenhosos, tem a sua
expressão máxima, na atitude ignóbil do uso de bombas de fragmentação em
ataques na Ucrânia e, sobretudo, de lançar minas terrestres, conhecidas por
“minas-borboleta”, por via aérea junto a zonas de evacuação em cidades
ucranianas.
O ex-presidente da Rússia Dmitry Medvedev,
“homem de palha” de Putin, o cobarde, escreveu, que “O presidente russo
Vladimir Putin estabeleceu firmemente o objetivo da desmilitarização e da
desnazificação da Ucrânia. Estas tarefas complexas não devem ser levadas a cabo
de um dia para o outro. E não serão resolvidas apenas no campo de batalha.
Mudar a consciência sangrenta e cheia de falsos mitos de uma parte dos
ucranianos de hoje é o objetivo mais importante. O objetivo é a paz das
gerações futuras dos próprios ucranianos e a possibilidade de finalmente construir
uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok.” (sublinhado nosso)
Não se duvide que as intenções de
Putin, sejam idênticas às de Hitler. Porém, Putin não tem a ambição de
construir uma Eurásia unida, mas sim restaurar a União Soviética. Putin quer
reconquistar para a federação russa, os antigos territórios e países, antes
submetidos ao jugo soviético. Não é a NATO nem o Ocidente que são os inimigos
principais de Putin, o cobarde. Os “inimigos” principais, são os povos que
reconquistaram a sua independência, após a queda do “muro de Berlim”, e assim
desejam permanecer, escolhendo o seu próprio destino baseados nas escolhas
livres dos seus cidadãos.
Putin, o cobarde, não se conforma
com a inexistência de um Lukashenko, em todos os países independentes,
que estiveram na órbita da Rússia soviética.
Assim, quanto mais encurralado
estiver, mais o cobarde, em desespero, usará de meios ignóbeis, como sejam as
armas químicas e biológicas senão mesmo nucleares, para aniquilar os povos
vizinhos.
A Europa não terá descanso, nem
paz, enquanto Vladimir Putin e a sua guarda pretoriana, comandada pelo pouco
recomendável Ramzan Kadyrov, chefe da República da Chechênia, e de devoção
servil ao regime de Putin, seu “soldado raso”, e enviado para Ucrânia por
Putin, onde praticou graves crimes de guerra e violações de direitos humanos
nos subúrbios de Kiev e na cidade portuária sitiada de Mariupol, se mantiverem
na órbita do poder na Rússia.
Pelos exemplos que se
multiplicam, é bem possível que, um dia, as repúblicas do Donbass venham a ser
lideradas por este tipo de amigos muito pouco recomendáveis de Vladimir Putin.
Hoje, todos conhecem a
personalidade de Putin e aqueles que ele pretende para o seu séquito: desprezo
pelos princípios democráticos, forte tendência autocrata, gosto pela usurpação,
imunes aos direitos humanos, horror à diferença, tiques nacionalistas,
inclinação para a violência, olhar crispado e, se possível, conhecimentos
gerais no manuseio de armamento letal, são os atributos necessários para se ser
amigo político de Vladimir Putin.
Termino com um episódio de
guerra: “O comandante russo Yuri Medvechek, que comandava a 37.ª Brigada de
Fuzileiros Motorizados, terá sido deliberadamente atropelado por um tanque, pelas
suas próprias tropas na Ucrânia. A brigada terá decidido atropelar o comandante
como consequência das “múltiplas perdas” que estava a sofrer na Ucrânia.”
(sic)
P.S.: De acordo com uma publicação com sede na cidade síria de Deir Ezzor, a
Rússia ofereceu aos voluntários daquele país entre 200 a 300 dólares (entre
cerca de 180 a 270 euros) “para ir para a Ucrânia operar como guardas armados”
durante seis meses.