terça-feira, 19 de abril de 2022

𝐎 𝐂𝐄𝐑𝐂𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐁𝐀𝐑𝐃𝐄! – 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐕 (“𝐎 𝐑𝐚𝐭𝐨 𝐄𝐧𝐜𝐮𝐫𝐫𝐚𝐥𝐚𝐝𝐨”)

Na sua autobiografia oficial 'First Person', Putin, o cobarde, conta como certa vez encurralou um rato que, em resposta, o atacou. A sua vida e carreira viriam a ter muitos desses momentos de “rato encurralado” e isso moldou o outrora espião russo.

Putin, sente-se, pois, como um “rato encurralado”. É a metamorfose perfeita entre o humano e o animal. “Ou nós ou eles”, é a sua palavra de ordem. É um maníaco do poder absoluto sobre todos os seus vizinhos diretos e indiretos. É um rato de esgoto, anafado e com penacho. É, já o tinha demonstrado, um criminoso de guerra. É senhor de um alegado exército mais forte do mundo, mas a verdade é que as suas investidas militares na Ucrânia são contra civis indefesos, blocos de habitação, escolas, hospitais e museus, arrasando tudo o que mexe, numa autêntica barbárie de guerra, espalhando o terror, aplicando o genocídio, mutilando civis, e, tal como a inquisição, queimando e torturando mortos-vivos, numa demonstração inequívoca de bando de criminosos deixados à solta, por uma estirpe governativa da pior espécie. Os relatos não enganam:

"Soldados russos saqueiam, violam e matam meninas de 10 anos [que apresentam] ferimentos vaginais e retais. [Há] Mulheres com queimaduras em forma de suástica. Rússia. Os homens russos fizeram isto. E foram mães russas que os criaram. Uma nação de criminosos imorais", escreve a deputada do partido liberal Holos, da Ucrânia.

O exército russo é comparável ao estado islâmico, na campanha deliberada para matar, torturar e violar, com fez em Bucha, cidade ucraniana onde dezenas de cadáveres foram descobertos após a retirada das tropas russas. O que se viu em Bucha não é o ato isolado de uma unidade desonesta. É uma campanha deliberada para matar, torturar, violar e cometer atrocidades. Isto é a ponta do iceberg. Mariupol e outras cidades ucranianas escondem terríveis situações de desumanidade e horror.

A desonra de um exército, como o russo, é quando usa todo o seu arsenal militar para matar civis e destruir cidades vilas e aldeias, deixando morrer à fome, à doença e à tortura quem persiste em não abandonar o que é seu. O exército russo, tem a liderá-lo um cobarde, Putin, que como todos os cobardes, revela fraqueza, é vil e trapaceiro. Esta cobardia travestida de valentia que a alguns (ainda) encanta ou engana, em especial os incautos, os menos esclarecidos ou os mais engenhosos, tem a sua expressão máxima, na atitude ignóbil do uso de bombas de fragmentação em ataques na Ucrânia e, sobretudo, de lançar minas terrestres, conhecidas por “minas-borboleta”, por via aérea junto a zonas de evacuação em cidades ucranianas.

O ex-presidente da Rússia Dmitry Medvedev‎, “homem de palha” de Putin, o cobarde, escreveu, que “O presidente russo Vladimir Putin estabeleceu firmemente o objetivo da desmilitarização e da desnazificação da Ucrânia. Estas tarefas complexas não devem ser levadas a cabo de um dia para o outro. E não serão resolvidas apenas no campo de batalha. Mudar a consciência sangrenta e cheia de falsos mitos de uma parte dos ucranianos de hoje é o objetivo mais importante. O objetivo é a paz das gerações futuras dos próprios ucranianos e a possibilidade de finalmente construir uma Eurásia unida, de Lisboa a Vladivostok. (sublinhado nosso)

Não se duvide que as intenções de Putin, sejam idênticas às de Hitler. Porém, Putin não tem a ambição de construir uma Eurásia unida, mas sim restaurar a União Soviética. Putin quer reconquistar para a federação russa, os antigos territórios e países, antes submetidos ao jugo soviético. Não é a NATO nem o Ocidente que são os inimigos principais de Putin, o cobarde. Os “inimigos” principais, são os povos que reconquistaram a sua independência, após a queda do “muro de Berlim”, e assim desejam permanecer, escolhendo o seu próprio destino baseados nas escolhas livres dos seus cidadãos.

Putin, o cobarde, não se conforma com a inexistência de um Lukashenko, em todos os países independentes, que estiveram na órbita da Rússia soviética.

Assim, quanto mais encurralado estiver, mais o cobarde, em desespero, usará de meios ignóbeis, como sejam as armas químicas e biológicas senão mesmo nucleares, para aniquilar os povos vizinhos.

A Europa não terá descanso, nem paz, enquanto Vladimir Putin e a sua guarda pretoriana, comandada pelo pouco recomendável Ramzan Kadyrov, chefe da República da Chechênia, e de devoção servil ao regime de Putin, seu “soldado raso”, e enviado para Ucrânia por Putin, onde praticou graves crimes de guerra e violações de direitos humanos nos subúrbios de Kiev e na cidade portuária sitiada de Mariupol, se mantiverem na órbita do poder na Rússia.

Pelos exemplos que se multiplicam, é bem possível que, um dia, as repúblicas do Donbass venham a ser lideradas por este tipo de amigos muito pouco recomendáveis de Vladimir Putin.

Hoje, todos conhecem a personalidade de Putin e aqueles que ele pretende para o seu séquito: desprezo pelos princípios democráticos, forte tendência autocrata, gosto pela usurpação, imunes aos direitos humanos, horror à diferença, tiques nacionalistas, inclinação para a violência, olhar crispado e, se possível, conhecimentos gerais no manuseio de armamento letal, são os atributos necessários para se ser amigo político de Vladimir Putin.

Termino com um episódio de guerra: “O comandante russo Yuri Medvechek, que comandava a 37.ª Brigada de Fuzileiros Motorizados, terá sido deliberadamente atropelado por um tanque, pelas suas próprias tropas na Ucrânia. A brigada terá decidido atropelar o comandante como consequência das “múltiplas perdas” que estava a sofrer na Ucrânia.” (sic)

 

P.S.: De acordo com uma publicação com sede na cidade síria de Deir Ezzor, a Rússia ofereceu aos voluntários daquele país entre 200 a 300 dólares (entre cerca de 180 a 270 euros) “para ir para a Ucrânia operar como guardas armados” durante seis meses.

 

 

 

 

 

   

   

 

 

 

 

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