De um momento para o outro as cidades, vilas e aldeias, na Ucrânia, foram totalmente destruídas, não por causa de algum evento natural, mas sim por obra humana, mais concretamente, pela bárbara invasão militar russa, àquele país, que, diariamente, vem provocando a morte de civis inocentes e milhões de deslocados. De um momento para o outro, as populações viram interrompidas, bruscamente, as suas vidas. De um momento para o outro as famílias viram-se privadas dos seus pais e filhos, e as mulheres e crianças, separadas dos seus familiares. A tática russa, na invasão bárbara à Ucrânia, é a da utilização de meios pesados de artilharia que dizimem tudo e todos, evitando, assim, grandes baixas no seu exército. Esta tática é uma repetição dos métodos utilizados pelos exércitos russos, noutros países, como a Síria, na Chechénia, na Geórgia, etc. Em todos eles, como na Ucrânia, é destruição por completo da vida das populações e dos seus lugares de pertença. Tudo tem que ficar em escombros para a rapina territorial. A cultura russa é de pilhagem e rapina. Foi assim na era soviética é assim na era Putin. A ambição desmedida pela reconstrução do império russo é uma arma tão terrível como qualquer arma de destruição maciça.
A conquista de território faz-se pelos métodos bárbaros de dizimar populações inteiras e destruição das cidades, vilas e aldeias. Vídeos e imagens, mostram-nos os ataques brutais e da subsequente destruição de várias cidades ucranianas, como Mariupol, Kiev ou Kharkiv. Ataques aéreos, mísseis e tanques pelas ruas da cidade, ataques a zonas residenciais, marcos culturais e a lugares do dia-a-dia urbano. Não é a primeira vez que se assiste ao assassinato brutal de uma cidade, nas palavras de Aleksandra Milicevic.
Depois, indica-se um fantoche russo, tipo Lukashenko, para gerir os escombros e a “reconstrução”, financiados obviamente pela “Mãe-Pátria”. É tudo pago, com “o pelo do cão”.
Quais as razões apontadas pela Rússia, para tamanha barbaridade: a expansão da NATO pelo Leste Europeu, a possibilidade de adesão da Ucrânia à aliança militar, a contestação ao direito da Ucrânia à soberania independente da Rússia e o desejo de Vladimir Putin de restabelecer a zona de influência da União Soviética.
São estes, alegadamente, os motivos que levaram a Rússia de Putin, a invadir a Ucrânia. De todos eles, sem dúvida, a negação do direito à independência da Ucrânia e o restabelecimento da zona de influência da antiga União Soviética, serão certamente os principais.
As cidades da Ucrânia que perderam o seu quotidiano são credoras de toda a solidariedade europeia e mundial na sua reconstrução. Os bens russos no estrangeiro deverão servir de penhor e garantia do custo de reconstrução da Ucrânia.
Os crimes de guerra deverão ser julgados e punidos.
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