Sergei Lavrov, ministro dos negócios estrangeiros, russo, nega rumores sobre saúde de Putin: 'ele aparece em público todos os dias', diz o ministro.
“Não vês, pois não? Tu não vês.
Vês apenas aquilo que ele te mostra”. Isto é o que dizem os doentes da área da
saúde mental. Nada a fazer, Lavrov!
O Homem “são como um pêro”, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou em 30 de maio de 2022, um decreto que “simplifica” a “concessão de cidadania” russa a órfãos e deficientes ucranianos. O documento, que foi publicado no portal do Governo russo, abrange menores órfãos e pessoas com deficiência das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas como independentes pela Rússia em fevereiro passado, bem como do resto da Ucrânia.
Dias antes, Putin tinha também “simplificado a concessão de cidadania” russa a habitantes das regiões ucranianas de Kherson e Zaporijia, ocupadas parcialmente pelo exército russo e consideradas estratégicas para um corredor terrestre com a península da Crimeia, anexada pela Rússia.
Nos dois casos, o presidente russo alterou o decreto de abril de 2019 que simplificava o pedido de passaporte russo para os habitantes de Donetsk e Lugansk, que integram o Donbass, no leste da Ucrânia, uma região que Moscovo quer controlar totalmente.
Esta hipocrisia criminosa da alegada “concessão de cidadania” russa, aos habitantes ucranianos das regiões ocupadas militarmente, pelos russos, é de um cinismo atroz. Territórios devastados, outros roubados, populações mortas sem dó nem piedade e as que sobrevivem, são forçadas à cidadania russa, em território pátrio, como alternativa à morte. A isto chama o invasor de “concessão de cidadania”. Apagar da memória de cada ucraniano refém, as suas raízes e a sua identidade, num processo semelhante, ao praticado pelos nazis, para a criação da apelidada “raça ariana”.
Porém, a política milita russa, da “lei da bala” na Ucrânia, para além da morte e devastação, não conseguiu inverter o nacionalismo ucraniano. Oitenta e dois por cento (82%) dos ucranianos declaram que a Ucrânia não deve ceder nenhum de seus territórios como parte de um acordo de paz com a Rússia em nenhuma circunstância. No inquérito realizado pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev entre 13 e 18 de maio, último, e divulgada na passada terça-feira (24-05), oitenta e dois por cento (82%) dos entrevistados disseram não apoiar concessões territoriais, mesmo que isso signifique prolongar a guerra e aumentar a ameaça à independência da Ucrânia.
No entanto, dez por cento dos inquiridos (aqui incluindo, certamente, António Filipe do PCP e Henry Kissinger), acham aceitável que a Ucrânia abdique de uma pequena parte do seu território para alcançar a paz, enquanto oito por cento, estão indecisos. De acordo com o referido inquérito, 77% dos ucranianos que vivem em território ocupado pela Rússia opõem-se a qualquer concessão de terras.
O número de “apátridas” ou de “Migueis de Vasconcelos” ucranianos, embora expressivos, equivale aquela franja da população, sempre disposta a colaborar com o inimigo e apoiantes incondicionais da integração do seu país na “casa grande”, principalmente, em países recentes ou de ocupação prolongada.
O que aqui releva, é que após a queda do muro de Berlim, as nações e povos amarrados à União Soviética, que dela se libertaram e retomaram o seu projeto de nação livre e independente, com povo, território e cultura, estão novamente ameaçadas, pelo imperialismo russo e pela sua gula na anexação de territórios à federação, para a criação do “homem russo”. Naquela zona, por vontade do ditador Putin, mais tarde ou mais cedo, todos terão de ser russos.
Por isso, em territórios militarmente ocupados, como na Ucrânia, e sem que lhe seja pedido, ele promove a “concessão de cidadania” russa.
Só os indefectíveis, acreditam que Putin não está, de facto, seriamente doente!...
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