O governo de Putin recrutou mais de dez mil chechenos e um grupo de especialistas sírios em combate urbano para lutar na Ucrânia. O governo de Putin, ‘plantou’ milhares de minas (diz-se que mais de 10.000), em várias cidades, principalmente, em Mariupol na Ucrânia Oriental. Estes são os tiques do cobarde ditador. Chefe de uma autodenominada potência militar, com um contingente humano de cerca de 850.000 militares, arrasta para a invasão da Ucrânia, brigadas sanguinárias e genocidas da Chechénia, verdadeiros criminosos de guerra, colocados no poder pelo ditador Putin, após o esmagamento daquele país, e aproveita-se dos restos do moribundo exército sírio, para os deslocar para a Ucrânia em nome de nada. Putin, que tem a oposição de uma boa parte do povo russo, à invasão da Ucrânia, lança mão de forças terceiras, para atingir os seus objetivos e minimizar as baixas do lado russo, assim tentando escapar à forte oposição do povo russo, sobre esta invasão. Este ditador, porém, não escapa ao escarnio de quem se diz chefe de uma potencia militar, sem força intelectual para o combate. Um país, incomparavelmente menor, do ponto de vista militar, em todos os sentidos, tem mostrado uma força inabalável perante o ditador e as suas forças estrangeiras, de suporte à sua guerra. O ditador cobarde, desde o início do século XXI, que não faz outra coisa, que não invasões e guerras aos seus vizinhos, tentando recuperar o mito da “Pátria-mãe”, velho slogan da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desmantelada em finais de 1991.
Assim foi, com a 2.ª guerra da
Chechénia, nos inícios do século. Perante as denúncias de massacres, estupros e
torturas cometidos pelas tropas russas contra centenas de civis estes levaram a
população chechena, a retaliar realizando emboscadas e ataques suicidas contra
as tropas russas, enquanto os bombardeios aéreos russos, prosseguiam. Em junho
de 2000, o presidente Vladimir Putin colocou a Chechênia sob administração
direta da Presidência da Federação, assim pondo termo à autodeterminação e
independência daquele povo.
O cobarde, vai cercando as
cidades na Ucrânia, deixando um rasto de destruição e morte inimaginável, com a
frieza de quem não tem quaisquer escrúpulos e respeito pela vida humana. O
cobarde, lança misseis e granadas para dentro das cidades, sem distinção de
objetivos e ensaia o usos de armas proibidas pela Convenção de Haia e o
Protocolo de Genebra, como projéteis expansivos e minas e armadilhas. É de uma
cobardia atroz, usar projéteis expansivos e minas e armadilhas em cenários de
guerra citadinos em estradas e caminhos que ligam as cidades, por onde se
deslocam as populações diariamente, sendo estropiadas e mortes, sem dó nem
piedade, numa verdadeira atrocidade cometida pelo exército russo contra
populações civis indefesas e alvos civis proibidos, demonstrativos de um exército
de pulhas sanguinários e párias. O cobarde prepara-se para usar armas químicas
e biológicas, destruindo totalmente um país com efeitos e reflexos que vão muito
para além da Ucrânia. E aqui, há que repensar a estratégia de defesa dos povos
europeus. O cobarde tem um objetivo, e não vai parar enquanto não o alcançar. A
Ucrânia já parece pouco, para os desejos imperialistas do cobarde. O cobarde
está disposto a espalhar o terror por todos os seus vizinhos de modo a
“dobrá-los” aos seus desígnios, ou seja, reerguer a “Pátria-mãe”. As sanções
aplicadas não param o avanço militar das tropas russas, carros e equipamentos,
que têm em quantidade suficiente, para se matarem uns aos outros, levando atrás
as vítimas inocentes deste cobarde sanguinário. O uso de armas proibidas como
os projéteis expansivos, as minas, as armas biológicas e químicas e as armas
nucleares, as primeiras já no terreno e as últimas, ao nível das ameaças, são
indicadores mais que suficientes para a comunidade internacional,
designadamente, os Estados Europeus, reverem com brevidade a resposta que tem
sido dado ao invasor russo. O cobarde russo, no seu desejo expansionista,
prepara-se para infligir danos irreparáveis à Europa, caso os países europeus
teimem em manter uma postura dúbia.