As televisões, todas, deram natural destaque e relevo às agressões que foi vítima um jornalista da tvi, no final de um jogo de futebol entre o Moreirense e o Futebol Club do Porto. Eu também vi e há duas coisas que me impressionaram muito. A Primeira, o chegar sereno e calmo de Pinto da Costa à beira do cameraman, balbuciando não se sabe o quê, o que leva o jornalista a tirar a câmara do tripé, para se poder afastar, dele. A presença do “𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤”, naquela cena, é arrepiante, pois ele não esboça uma ordem ou o quer que seja. A sua presença, por si só, foi o aval para os desmandes do seu esbirro, que dá pelo nome de Pedro Pinho, e que se diz agente de futebol. Quem viu os três filmes “The Godfather”, encontra imagens semelhantes às de Moreira de Cónegos, com o “𝙊 𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤” de mãos imaculados enquanto o seu 𝘾𝙖𝙥𝙤 faz o serviço. É assustador que a "𝙤𝙧𝙜𝙖𝙣𝙞𝙯𝙖çã𝙤” funcione em campo aberto, à vista de todos. Também no jornalismo, a 𝙤𝙧𝙜𝙖𝙣𝙞𝙯𝙖çã𝙤" conta com seu próprio “𝙨𝙞𝙣𝙙𝙞𝙘𝙖𝙩𝙤”. 𝙁𝙤𝙢𝙤𝙨 𝙧𝙤𝙪𝙗𝙖𝙙𝙤𝙨", diz um outro esbirro. A segunda coisa que me impressionou bastante, foi a inação das forças de segurança (GNR). Perante um flagrante delito, em vez de dar uma ordem de detenção imediata quer ao 𝘾𝙖𝙥𝙤 quer ao “𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤” as forças de segurança arrastaram os pés deixando que as agressões continuassem, embora o jornalista pedisse insistentemente socorro. Mais uma vez a presença do “𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤” imobilizou as forças da ordem. Este episódio é surrealista. Mas mais surrealista é o branqueamento que se pretende fazer do episódio. No campo desportivo, quer o 𝘾𝙖𝙥𝙤 quer o “𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤” deviam, pura e simplesmente, ser irradiados do futebol. No campo criminal, quer o “𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤” quer o 𝘾𝙖𝙥𝙤, deviam ser punidos com exemplaridade, atendendo às funções que exercem, já que as agressões praticadas contra um jornalista no exercício das suas funções ou por causa delas são consideradas crime público, sendo suscetíveis de revelar especial censurabilidade ou perversidade para efeitos penais (art.º 132.º, do C. Penal, na redação de 2018)
A Direção de Informação da TVI, emitiu um comunicado em que diz “repudia[r] veementemente a agressão que o seu repórter de imagem Francisco Ferreira sofreu na segunda-feira à noite, após o jogo entre o Moreirense e o FC Porto, tendo como protagonista o empresário de futebol Pedro Pinho.” Claro que a Direção de Informação da TVI, omite o essencial, já que o crime perpetrado contra um seu jornalista foi em coautoria, mas como é o “𝙋𝙖𝙙𝙧𝙞𝙣𝙝𝙤”, bastou um telefonema deste para o chefe de redação da estação, para que este considerasse sanado o ilícito, quanto àquele.
Por
último, mas não menos importante, é o fenómeno da violência no desporto. É
impressionante a quantidade de episódios que alguns dirigentes e treinadores do
FCP protagonizam, quase semanalmente. O treinador Sérgio Conceição, é um
péssimo exemplo para o futebol e há muito que devia ser suspenso das
competições desportivas, pelo menos, em Portugal e na Europa. Já foi expulso do
campo mais de 18 vezes com cenas de agressões físicas entre colegas. Só na
presente temporada, já foi expulso 3 vezes. Este profissional tem a cultura do
ódio, do inimigo e não olha a meios para atingir os seus fins. Um individuo
destes faz falta ao futebol português?
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