Com o tom de voz dos cobardes, ex-ministros da saúde, das ordens profissionais da saúde e outros(as) tão ou mais irrelevantes, nos últimos dias, tem feito fogo cerrado à ministra da saúde e, em geral, às autoridades de saúde, pela forma como têm enfrentado a pandemia do Covid 19 que, no entender destes sabichões e sabichonas, têm sido marcada por grandes erros. Estas iluminarias, suprassumo da sociedade portuguesa, conseguem opinar criticamente sobre um fato totalmente novo, inesperado e grave que é a pandemia do Covid 19. É, para mim evidente, que o presidente da República, com o seu comportamento errante, nesta matéria, tem contribuído e muito para a critica acéfala e desmedida, dos titulares de órgãos profissionais e de ex-governantes. Todos, de uma maneira geral, querem o serviço nacional de saúde a responder totalmente pela pandemia, como se tivessem num Estado o seu principal “compagnon de route”. Estes hipócrates, que vêm nos serviços públicos em geral um “abcesso” da economia neoliberal, basta um sobressalto significativo e “ai-jesus”, venha o Estado e em força. Foi assim na crise financeira e é agora na pandemia do Covid 19. É deprimente, assistir recorrentemente a comportamentos daqueles que entre os seus pares, se apresentam como líderes das áreas que representam. Tem-se falado muito de corrupção e de novas formas de combate à corrupção. Geralmente, todas ligadas as vantagens patrimoniais. Mas, atente-se bem, aos comportamentos destes bastonários e ex-ministros, por exemplo. Será que esta gente, que se coloca no lado da confusão, que nada têm para oferecer ao país, atua por motivações pessoais ou políticas? É duvidoso. A maior parte desta gente, atua por interesses escondidos, mais ou menos manipulados, às vezes por “sucateiros”, de quem dependem e a quem respondem em primeira linha. Será isto corrupção? Obviamente que sim. Não é sério que esta gente, torne mais difícil a tarefa de combater a pandemia se não tiverem um interesse superior para eles ao interesse nacional.
A Ministra
da saúde e as restantes autoridades de saúde merecem todo o nosso apoio em
confronto com o que se tem visto quer em Portugal quer nos restantes países
europeus. As pessoas estão todas a aprender como gerir a pandemia e como combatê-la.
Quem, como Portugal, que desde a primeira hora desta pandemia, defendeu o princípio
de “não deixar ninguém para trás”, é óbvio que choca com todos aqueles
que, seguindo Passos Coelho, nos lembram, permanentemente, que não há Estado
para todos e muito menos sistema nacional de saúde. Se melhor pensaram, melhor
fizeram. Declarou-se a pandemia, e a oferta de saúde privada, cooperativa e
social foi reduzida para níveis inferiores aos anteriores à pandemia. Estranho,
quando devia ser, exatamente o contrário. Quando mais se precisava (e precisa)
dos serviços de saúde em geral, mais estes declinam a responsabilidade e a
endossam ao serviço nacional de saúde. Aqui, os críticos, nada têm a dizer.
Afinal se não dá dinheiro e só dá chatices, para quê reclamar. Mas, também
aqui, não desesperem. O presidente Marcelo (consta), está a dar uma “perninha”.
Parece que ele está a fazer pressão sobre o setor privado, social e cooperativo,
para que participem empenhadamente neste combate à pandemia. É claro, que já lá
vão mais de 6 (seis) meses. Há, é verdade. Não há almoços grátis!...
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