Em sentido figurado, diz-se que
um “rafeiro” é um Indivíduo que acompanha sempre outro, como o cão acompanha o
dono. Igual a Bajulador. Pois estes ajuntamentos em Lagos, Carcavelos e sabe-se
lá que mais, foram realizados por um conjunto de “rafeiros” a “mando” de um
dono, cuja natureza ainda está para perceber, mas não andaremos longe se
dissermos que a extrema direita e os seus acólitos estarão por detrás disto,
como forma de desestabilizar ainda mais os cidadãos e a sociedade portuguesa em
geral. São uma espécie de kamikazes ou bombistas, estes que morrem à conta das
virgens que nunca vão ter.
Cambada de “rafeiros” ignorantes
acéfalos que, em tempos de pandemia, propagam doença contagiosa, criando um
perigo para a vida ou de grave lesão da saúde ou da
integridade física de um número indeterminado de pessoas, cujos motivos
adjacentes a esse tipo de ataques são, algumas vezes, diferentes dos motivos
que levam alguém a suicidar-se, aproximando-se também dos motivos do sacrifício
ou do martírio. Este é um outro tipo de terrorismo, que tem de ser combatido
sem tréguas. Aqui justifica-se que as autoridades policias actuem por excesso e
não por defeito. É verdade que não se conseguem prender 1.000 pessoas ou até
200, de imediato. Só mesmo colocando-as no “campo pequeno” e vedar todos os
acessos à praça. Mas hoje há drones, helicópteros e outros meios de vigilância
à distância que podem ser implementados de imediato para detectar os prevaricadores
e levar à sua dispersão imediata. Em tempos de pandemia quem, com atitudes verdadeiramente
irreflectidas e criminosas, puser em perigo a vida ou criar grave lesão da saúde
ou da integridade física de um número indeterminado de pessoas, deve ser severamente
punido. Estes, tal como os pirómanos, ou outros criminosos de outro tipo, são
nocivos à sociedade democrática e ao Estado de direito. As autoridades, tem de
atuar por antecipação. Não é possível aceitar que 1.000 pessoas se reúnam sem
que as autoridades deem por isso. É inconcebível.
Em Portugal, no momento dos ajuntamentos
a que nos referimos, vigora o estado de calamidade. Neste estado de excepção
existem limites à circulação ou permanência de pessoas, nomeadamente através da
sujeição a controlos colectivos para evitar a propagação de surtos epidérmicos. O
porquê desta falha de controlo, sobretudo o caso de Carcavelos?
Estamos à espera, que a situação
se agrave mais por causa de um conjunto de energúmenos que não tem respeito
pela vida dos outros?
Quando tantos sacrificam as suas
vidas para salvar a vida dos outros aparecem um conjunto de “rafeiros”
predispostos a agravar a situação, a troco de alguns “patacos”. Vivemos em tempos
de excepção e assim deve ser entendido, sem rodeios, pelas diversas autoridades.
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