Mau exemplo. Muito mau exemplo! O
centrão fez uma primeira aproximação,
na era “geringonça”, e borregou. E não foi um falhanço qualquer. Logo na
instituição que tem por missão principal a concertação, ou seja, diálogo ou
discussão entre o governo, as organizações sindicais e as organizações
empresariais sobre assuntos sociais e laborais, com o objetivo de estabelecer
acordos ou consensos. De quem foi a culpa? Sabe-se que o voto é secreto,
portanto, restam as leituras políticas. Diz Carlos César, líder parlamentar do
PS, “Há pessoas que honram a sua
promessa. Não foi o caso do PSD”. Por sua vez, diz Luís Montenegro que o
resultado “ficou muito aquém” da “expectativa” do PSD. Bem, esta resposta
indicia insegurança na “disciplina” de voto no PSD, se é que a havia. Se for
assim, cerca de 42 (quarenta e dois) deputados do PSD não votaram Correia de
Campos. Ora, o grupo parlamentar do PSD é composto por 89 (oitenta e nove) deputados.
Quer isto dizer que quase cinquenta por cento dos deputados “pepedistas” mandaram Correia de Campos
às “malvas”. Mas havia um acordo PS/PSD
para esta eleição, assegurando assim os necessários 2/3 (dois terços)? Mais,
como contrapartida, o PS comprometeu-se a aceitar uma proposta do PSD quando se
colocar a questão da substituição do provedor de Justiça em 2017.
Está-se mesmo a ver o que irá
acontecer, caso nada seja feito até lá.
E duvido que esteja na mão do PSD
a resolução do problema.
O PSD, neste momento, está mais
interessado em desconversar ou desconcertar, como queiram.
Não é fiável ou confiável…!
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