segunda-feira, 30 de agosto de 2021

𝐀𝐬 𝐌𝐨𝐫𝐚𝐭ó𝐫𝐢𝐚𝐬 – 𝐔𝐦 𝐧𝐨𝐯𝐨 “𝐢𝐦𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨” à𝐬 𝐟𝐚𝐦í𝐥𝐢𝐚𝐬?

Desgraçadamente, a pandemia do Covid-19, trouxe doença e morte ao nosso país, tal qual, aos outros também. Mas não só a saúde foi afetada, também a economia e as finanças das famílias o foram. Um desastre. A esse desastre, sobretudo, económico-financeiro, o governo respondeu com a criação de moratórias, entre outros auxílios, alguns até, a fundo perdido. Mas o fim das moratórios chegou e a nova realidade está prestes a chegar às famílias depauperadas. Não sei em pormenor como este assunto tem sido tratado ao nível da comunidade europeia ou mesmo mundial. Sei da realidade portuguesa e, para já, basta-me.

Têm sido aventadas algumas soluções para o fim das moratórias, a última das quais passaria por permitir aos seus beneficiários o seu pagamento a prestações. É bom que se não esqueça, que estes beneficiários, já têm um plano prestacional a cumprir. As moratórias foram um alívio conjuntural numa conjuntura adversa em termos de saúde pública com reflexos em todos os setores de atividade. As famílias estão mais pobres. Todos os indicadores o dizem. As famílias de menores recursos não têm condições para recuperar se ao endividamento que já têm as “empurrarem” para o sobreendividamento. Pagar moratórias a prestações é criar sobreendividamento nas famílias. Tal não deve ser assumido. O Estado, através do governo, tem de dar uma resposta diferente aos particulares e famílias que beneficiaram de moratórias (ex. credito habitação), que se calcula em cerca de 21 mil milhões de euros. Também aqui, deve ser criado um “fundo de resolução” às famílias. Este “fundo” gerido por um fiduciário, comportaria todos os créditos objetos de moratórias e os titulares beneficiariam de condições idênticas ao que se passa (por exemplo) nas insolvências singulares com a correspondente exoneração do passivo restante, se as condições a tal o permitam.

As instituições mutuantes e o Estado, criariam condições para as respetivas compensações, seja por empréstimos em curso, seja por novas concessões de crédito ou mesmo por benefícios fiscais criados especificamente para o efeito.

Tentar cobrar de quem não tem é um exercício de terceiro mundo e uma fraqueza democrática.

Se não for com este governo, dificilmente será com outro.

 

sábado, 31 de julho de 2021

𝐃𝐄𝐒𝐈𝐋𝐔𝐒Ã𝐎

A semana que ora finda, é mais uma desilusão da vida! Esta semana morreu o estratega militar do 25 de Abril e, sobretudo, a Alice, menina de 7 anos de idade, uma autêntica doçura.

Otelo tinha 84 anos de idade e não fora a valorização da vida, e diríamos que estava em idade de morrer. Mas a Alice? Porquê? Era frágil? sem dúvida, mas onde está escrito que só os “fortes” têm direito a viver? Porquê roubar a vida de uma criança? Quem ganha com isso? Os que acreditam numa entidade sobrenatural, onde encontram a explicação? Acreditar em quê e porquê? A Alice mercia viver uma vida como milhões de crianças, longa duradoura e repleta de sonhos materializados em realidade, alguns deles. Interromper este ciclo da vida, logo à nascença é, aos olhos da vida, “um crime”. Porquê esta arbitrariedade? Que raio de vida é esta, que rouba os seus melhores à nascença? A Alice era uma criança viva, cheia de genica e de vontade de viver. Brincava, como qualquer um, não se dava pela sua fraqueza física. Tinha tudo o que uma criança tem. Vida! Era gémea, tinha uma irmã do coração e uma família “abençoada”.

Eu conhecia a Alice, brincava com a Alice como brincava com a irmã e a minha neta. Adorava.

Este “roubo”, como tantos outros, mais uma vez ficará impune. Eu denuncio, porque não sou não nunca serei cúmplice destas atrocidades.

A Alice, estará sempre no meu pensamento. Otelo Também, mas por motivos diferentes.

Sempre que morre uma criança, definitivamente, ficamos mais pobres.

Alice, descansa em paz, onde quer que te encontres!  

terça-feira, 27 de julho de 2021

𝐀 𝐛𝐚𝐧𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐚 𝐦𝐞𝐢𝐚 𝐡𝐚𝐬𝐭𝐞!

Morreu o comandante operacional do 25 de Abril de 1974.

Os representantes legítimos dos poderes democráticos em Portugal, hoje, julho de 2021, tiveram um momento de fraqueza, e não souberam honrar a memória de Otelo Saraiva de Carvalho e o contributo ímpar, que ele deu, para a instauração do regime democrático em Portugal. Os poderes instituídos, tiveram vergonha de decretar luto nacional, pelas ações posteriores de Otelo Saraiva de Carvalho. A ele, não lhe perdoaram as fraquezas, “mas a ele a Pátria deve a Liberdade e a Democracia. Esta é uma dívida que nada nem ninguém pode recusar.” (ex-presidente da República Ramalho Eanes).

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues e o primeiro-ministro, António Costa, ao não decretar luto nacional, pela morte de Otelo Saraiva de Carvalho, demonstram que não são depositários dignos da democracia de abril. Governantes que pretendem apresentar-se como “puros” e apenas glorificar os “puros”, são o embrião de uma democracia sem história e sem futuro.

Um Mário Soares, um Vasco da Gama Fernandes, um Henrique de Barros, um Jorge Sampaio, um Ramalho Eanes e tantos outros, nunca permitiriam que a morte do comandante operacional do 25 de abril, não fosse assinalado, pela Pátria, com luto nacional.

Mais um dia triste para Portugal …

sexta-feira, 23 de julho de 2021

𝗣𝗲𝗱𝗿𝗼 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗮𝗻𝗮 𝗟𝗼𝗽𝗲𝘀 𝗲 𝗮 "𝗦í𝗻𝗱𝗿𝗼𝗺𝗲 𝗱𝗮 𝗣𝗿𝗲𝘀𝘂𝗻çã𝗼" (𝗛𝘂𝗯𝗿𝗶𝘀 𝘀𝘆𝗻𝗱𝗿𝗼𝗺𝗲)

Pedro Santana Lopes (PSL), ruma de novo à Figueira da Foz, para “surfar a onda” da presidência da respetiva Câmara. 

Com um planeamento “às três tabelas”, como é seu timbre; uma preparação e treino baseado no improviso, PSL, leva para a Nazaré uma passado que os nazarenos, já viveram e (certamente) não desejam repetir. A condição de independente, nem sequer é um trunfo, é uma fraqueza. “Dos fracos, não reza a história”. O que move, PSL, depois do mar de incongruências dos últimos anos? Este homem precisa de notoriedade, pelos vistos, a qualquer preço. Será que ele sofre da “Síndrome do Pequeno Poder” ou da “Síndrome de Húbris”, mais conhecida pela “Síndrome da Presunção”?

Na realidade, no caso de PSL, tudo parece indicar que ele sofre desta última patologia, que “partilha elementos com o narcisismo e a psicopatia, corresponde a um padrão de comportamento provocado pela exposição a um cargo de poder por um período variável de um a nove anos”, como nos indica David Owen médico e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros inglês que, em conjunto com o psiquiatra Jonathan Davidson, defendeu a existência de uma doença psiquiátrica, originada pelo exercício do poder (2009)

Os dois autores desta posição afirmam que, “há vários sintomas envolvidos, sendo de destacar a perda de contacto com a realidade, predisposição para ver o mundo como um lugar para a auto-glorificação através do uso do poder, preocupação exagerada com a imagem e a apresentação, forma messiânica de falar acerca do que estão a fazer, utilização recorrente do ‘nós’ em tom majestático, identificação de si próprios (ideias e pensamentos) com o Estado, como se fossem um só, excesso de autoconfiança com desdém perante os conselhos ou críticas dos outros, assumir apenas responsabilidade para um tribunal superior (história ou Deus), ao mesmo tempo que reitera a crença de que será recompensado nesse julgamento”.

Creio que, com propriedade, podemos dizer que PSL sofre desta patologia que se caracteriza pela “desordem psicológica desencadeada pelo poder”, e à “perda do equilíbrio moral e mental”.

No caso de PSL, só pode ser isso!...

sábado, 10 de julho de 2021

𝐏𝐄𝐍𝐒𝐄 𝐃𝐔𝐀𝐒 𝐕𝐄𝐙𝐄𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐀𝐑 𝐀 𝐀𝐋𝐆𝐔É𝐌 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐒𝐀𝐃𝐎 𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐋!

Pensei e decidi. Clara Ferreira Alves (CFA) é uma atrasada mental, pelo menos em termos políticos.

O discurso desta “paciente” sobre a forma como a pandemia do Covid-19, tem sido tratada em Portugal, é colocada ao nível dos piores países que, em esforço, reconhecem a pandemia. Brasil no topo.
Os comentários de CFA, por exemplo, no programa da SIC “Eixo do Mal”, são arrepiantes, sobre esta matéria. Nem os colegas de painel, se mostram solidários com a opinião desta “paineleira”
Para esta “paciente”, tudo reside no “Costa”. Para esta “paciente”, o “Costa” está gasto. Embora não o assuma explicitamente, para esta “paciente” o “Costa” é o responsável por isto tudo, ao nível do combate (“frustrado”?), à epidemia. E porquê? Pela variante indiana (delta), é óbvio. Só não vê quem quer …!
Isto não tem nada a ver com racismos ou preconceito, para a “paciente”. Isto é um facto, para a “paciente”.
“Costa”, transporta em si a propagação do vírus, segundo a “paciente”. É óbvio. São não vê que quer. Né?
A “paciente”, não o diz, mas reconhece. Se a variante fosse outra, ainda poderia haver o benefício da dúvida que ela não estava disposta a dar. Mas sendo a variante a indiana, não há qualquer benefício de dúvida. “Costa” é o principal e único responsável, por esta degradação da pandemia do Covid-19 em Portugal. É preciso fazer um desenho? Não fosse o “enigmático” Passos Coelho, se manter no silêncio ensurdecedor em que está, e para esta “paciente” e “viúva”, a pandemia há muito que teria sido debelada, nem que fosse através da política da “pobreza regeneradora”.
Tal como sugeria a presidente da associação “BIPP - Inclusão Para a Deficiência”, “há outras palavras mais adequadas para insultar. Há que ser criativo. Até no insulto.”. Tem razão. CFA é uma “paciente”, que não merece comparação com aquelas pessoas que necessitam e exigem o apoio de integração pela sua deficiência.
Clara Ferreira Alves, não faz uso da razão que tem. É insensata!

sábado, 26 de junho de 2021

𝐎 “𝐒𝐞𝐛𝐚𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨” 𝐝𝐞 𝐂𝐥𝐚𝐫𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐀𝐥𝐯𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐧ã𝐨 𝐟𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐫𝐢𝐝í𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨𝐯𝐞𝐧𝐭𝐞!

 Clara Ferreira Alves (CFA), na sua habitual coluna do jornal Expresso, faz apelo ao “salvador” (Passos Coelho) para derrubar Costa, ou melhor, “para fazer Costa pagar e tomar a fortaleza”. O artigo é, todo ele, uma provocação ao país e às instituições portuguesas e um apelo desesperado, de quem está com “cio”, ou seja, num estado de recetividade política extrema do modelo da “pobreza regeneradora”, protagonizado pela direita ou ultradireita liberal portuguesa, do tempo do PáF. CFA é uma “pafiosa”, que, tal como no “tempo da outra senhora”, pessoaliza o confronto político. O inimigo é Costa. Como dantes o amigo era Santana Lopes. E nunca chegou a ser de Passos Coelho. É disto que ela tem pena, e revela-o com o primarismo de quem foi uma “santonete”. CFA, esconde-se atras da escrita nova-iorquina e de um programa de televisão estafado, para dizer baboseiras e encantar (?) meia dúzia de papalvos, numa demonstração inequívoca de um dos “maior [es] fracasso [s] da democracia portuguesa”. É bem evidente, que CFA não têm a relevância política que Mário Soares lhe deu e ao que se diz há muito ela terá repudiado, mas não deixa de ser uma “voz” publicada, que faz apelo aos sentimentos e instintos mais básicos dos portugueses e apela a “eles” para porem ordem na casa, se necessário for restringindo ou eliminando direitos de género ou de qualquer outro tipo. Percebe-se que CFA, pouco se importa de ser “capada” nos seus direitos desde que “eles” se prontifiquem a “porem ordem nisto”. O que é isto se não, prostituição política. CFA não está sozinha. Com a crise financeiras e de saúde publica, apareceu uma casta de alimárias que, beneficiando da exposição pública que lhes é dada, escancaram o seu apelo ao populismo radical de direita, com a xenofobia e o racismo, como pano de fundo. Com a população fragilizada, quer pela pandemia quer pela degradação das condições económica e sociais, estes arautos da desgraça, trepam a barreira da decência e bolsam impropérios antidemocráticos, numa demonstração de impunidade cívica de quem beneficia do apoio “deles”. CFA está enganada. Por mais que se esforce, não terá acesso ao Pote. “Eles” não lhe vão dar essa hipótese. Está demasiadamente exposta (“vendida”) e apenas serve para a fase de propaganda pré-governo. Depois disso, só para “corista”, de uma qualquer revista de baixo orçamento.

Mas como diz o outro: “enquanto o pau vai e vem folgam as costas”! E é aqui que é necessária uma redobrada atenção democrática.

 

segunda-feira, 14 de junho de 2021

𝐀 𝐅𝐀𝐋𝐄𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐃𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐑𝐕𝐈Ç𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐎𝐒 𝐑𝐔𝐒𝐒𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐔𝐆𝐀𝐋

A semana que passou foi um desilusão para a maioria das autoridades de segurança da Europa inteira (senão mesmo do mundo), quando souberam que se não fosse uma autarquia de Portugal, mais concretamente a de Lisboa, a dar a Putin e ao seu regime, informações sobre os seus opositores em Portugal, a queda do governo russo estaria por um fio. O Kremlin disse, através do porta-voz, que ainda não tinha sido informado oficialmente das conclusões portuguesas, mas que Moscovo estava preparado para "cooperar totalmente" com Lisboa. Os agentes russos na capital portuguesa, em regime de pré-reforma, informaram as autoridades que, até à data da denúncia, não tinham conhecimento de quaisquer opositores ao regime russo ou a Vladimir Putin em Portugal e que, em boa verdade, acreditavam que fossem dissidentes chechenos inscritos no partido do ventura, os promotores das manifestações, junto à embaixada russa em Portugal, após a constatação na Alemanha de que Alexei Navalny, opositor do presidente Vladimir Putin, foi envenenado com um agente tóxico nervoso, um "incidente chocante", como classificou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.

As manifestações de apoio a Alexei Navalny, que decorreram um pouco por todo o mundo, desde janeiro de 2021, teve o seu ponto alto em 21 de abril de 2021, o dia de protestos que foi convocado para mais de uma centena de cidades russas, de Vladivostok, no leste da Rússia, até ao Báltico e a Moscovo, onde aconteceu a manifestação maior, reunindo vários milhares de pessoas, e marcado para calhar no dia do discurso anual do Presidente, Vladimir Putin. Mais de 1.000 pessoas foram detidas naquele dia na Rússia.
Também os nosso concidadãos, como já se disse, num espírito de solidariedade com o opositor russo, fizeram uma pequena (mas sentida) manifestação às portas da embaixada russa, porém, no dizer de Jose Milhazes, o empedernido correspondente da SIC em Moscovo, a edilidade de Lisboa terá feito saber ao regime de Putin quem eram os seus detratores em Portugal, nome, morada e código postal. Este “conluio” (a provar-se), é inaceitável, tanto mais que parecem provados os métodos usados pelo governo russo para eliminar os seus opositores. Contudo, para aqueles que acreditam, que as autoridades russas só tiveram conhecimento da identidade dos promotores das manifestações em Portugal, quando reveladas pela autarquia, são ingénuos de mais e perigosamente naif’s, para os tempos que correm. É verdade que, com o nosso clima soalheiro, os “espiões” russos em Portugal, em regime de pré-reforma, perderam-se no “vinho e mulheres” deixando de espiar convenientemente, mas daí a descuidarem-se dos trabalhos básicos é impensável dado os métodos de limpeza usados pelo Kremlin, para deslizes desta ou doutra natureza. Os medinas deste país, por mais que errem, e erraram, quando se dão conta disso, já os russos têm a correr um "agente tóxico" em qualquer opositor, esteja ele onde estiver. Falando a sério (q.b.), há que lamentar esta violação de dados pessoais mais pelo que ela representa do que os danos que provoca. Diariamente, no nosso país, são cometidas violações em serie de dados pessoais e as pessoas parecem já se ter acostumado.
Venha o primeiro que não se surpreenda (?), com os seus dados a circularem por entidades que nem sabiam que existiam, ou se sabiam, nunca com elas tiveram qualquer contacto. A cultura do respeito pelos dados pessoais, não faz parte do nosso “ADN” seja individual ou coletivo. Voluntaria ou involuntariamente, permitimos que os nossos dados circulem para fins muito diferentes daqueles para que foram recolhidos.
Fornecemos os dados e desinteressamo-nos dos mesmos logo a seguir. Fornecemos os dados para “alhos” e eles aprecem mais tarde ligados a “bugalhos”. Como é possível? Pela nossa impreparação, pela nossa incúria e desleixo e pelo aproveitamento censurável das nossas entidades públicas ou privadas que fazem vista grossa do objetivo para que os dados são recolhidos. Claro que existe uma entidade para a proteção de dados pessoais, mas é mais reativa do que preventiva. Por tudo isto, devemos cair na real e assumir que as autoridades russas não precisam dos nossos deslizes ou da nossa desorganização, para fazerem sentir a sua “omnipresença” junto dos seus cidadãos (ou não), opositores ao regime e/ou a Vladimir Putin.
Linas Linkevicius, antigo ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da Lituânia, disse que "sabendo-se das tradições do Kremlin, as pessoas em causa (promotores da manifestação) estão perigo". Acrescento eu, já estavam!