terça-feira, 27 de julho de 2021

𝐀 𝐛𝐚𝐧𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐚 𝐦𝐞𝐢𝐚 𝐡𝐚𝐬𝐭𝐞!

Morreu o comandante operacional do 25 de Abril de 1974.

Os representantes legítimos dos poderes democráticos em Portugal, hoje, julho de 2021, tiveram um momento de fraqueza, e não souberam honrar a memória de Otelo Saraiva de Carvalho e o contributo ímpar, que ele deu, para a instauração do regime democrático em Portugal. Os poderes instituídos, tiveram vergonha de decretar luto nacional, pelas ações posteriores de Otelo Saraiva de Carvalho. A ele, não lhe perdoaram as fraquezas, “mas a ele a Pátria deve a Liberdade e a Democracia. Esta é uma dívida que nada nem ninguém pode recusar.” (ex-presidente da República Ramalho Eanes).

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues e o primeiro-ministro, António Costa, ao não decretar luto nacional, pela morte de Otelo Saraiva de Carvalho, demonstram que não são depositários dignos da democracia de abril. Governantes que pretendem apresentar-se como “puros” e apenas glorificar os “puros”, são o embrião de uma democracia sem história e sem futuro.

Um Mário Soares, um Vasco da Gama Fernandes, um Henrique de Barros, um Jorge Sampaio, um Ramalho Eanes e tantos outros, nunca permitiriam que a morte do comandante operacional do 25 de abril, não fosse assinalado, pela Pátria, com luto nacional.

Mais um dia triste para Portugal …

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