sábado, 26 de junho de 2021

𝐎 “𝐒𝐞𝐛𝐚𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧𝐢𝐬𝐦𝐨” 𝐝𝐞 𝐂𝐥𝐚𝐫𝐚 𝐅𝐞𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐀𝐥𝐯𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐧ã𝐨 𝐟𝐨𝐬𝐬𝐞 𝐫𝐢𝐝í𝐜𝐮𝐥𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨𝐯𝐞𝐧𝐭𝐞!

 Clara Ferreira Alves (CFA), na sua habitual coluna do jornal Expresso, faz apelo ao “salvador” (Passos Coelho) para derrubar Costa, ou melhor, “para fazer Costa pagar e tomar a fortaleza”. O artigo é, todo ele, uma provocação ao país e às instituições portuguesas e um apelo desesperado, de quem está com “cio”, ou seja, num estado de recetividade política extrema do modelo da “pobreza regeneradora”, protagonizado pela direita ou ultradireita liberal portuguesa, do tempo do PáF. CFA é uma “pafiosa”, que, tal como no “tempo da outra senhora”, pessoaliza o confronto político. O inimigo é Costa. Como dantes o amigo era Santana Lopes. E nunca chegou a ser de Passos Coelho. É disto que ela tem pena, e revela-o com o primarismo de quem foi uma “santonete”. CFA, esconde-se atras da escrita nova-iorquina e de um programa de televisão estafado, para dizer baboseiras e encantar (?) meia dúzia de papalvos, numa demonstração inequívoca de um dos “maior [es] fracasso [s] da democracia portuguesa”. É bem evidente, que CFA não têm a relevância política que Mário Soares lhe deu e ao que se diz há muito ela terá repudiado, mas não deixa de ser uma “voz” publicada, que faz apelo aos sentimentos e instintos mais básicos dos portugueses e apela a “eles” para porem ordem na casa, se necessário for restringindo ou eliminando direitos de género ou de qualquer outro tipo. Percebe-se que CFA, pouco se importa de ser “capada” nos seus direitos desde que “eles” se prontifiquem a “porem ordem nisto”. O que é isto se não, prostituição política. CFA não está sozinha. Com a crise financeiras e de saúde publica, apareceu uma casta de alimárias que, beneficiando da exposição pública que lhes é dada, escancaram o seu apelo ao populismo radical de direita, com a xenofobia e o racismo, como pano de fundo. Com a população fragilizada, quer pela pandemia quer pela degradação das condições económica e sociais, estes arautos da desgraça, trepam a barreira da decência e bolsam impropérios antidemocráticos, numa demonstração de impunidade cívica de quem beneficia do apoio “deles”. CFA está enganada. Por mais que se esforce, não terá acesso ao Pote. “Eles” não lhe vão dar essa hipótese. Está demasiadamente exposta (“vendida”) e apenas serve para a fase de propaganda pré-governo. Depois disso, só para “corista”, de uma qualquer revista de baixo orçamento.

Mas como diz o outro: “enquanto o pau vai e vem folgam as costas”! E é aqui que é necessária uma redobrada atenção democrática.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário