Tenho lido ultimamente
alguns escritos de pessoas que prezo quer pelo que dizem quer pelo que
escrevem, a darem “graças a Deus” por não ter havido regionalização, face ao
comportamento totalmente censurável de alguns autarcas durante esta pandemia.
O
comportamento de autênticos caciques pós 25 de Abril, já com ramificações para
os seus descendentes é obra dos pais do “Centrão”, essa realidade sinistra do
nosso país. Na verdade, enquanto os caciques de “antigamente” eram os
“senhores” da terra, com influência decisiva em tudo o que mexia à sua volta,
os caciques de hoje são um produto dos partidos que acentuaram o seu poder
local em pessoas que subordinam os interesses das populações aos interesses
partidários, recebendo em troca os lugares de poder para si e todos os seus.
Daí que, 46 anos depois do 25 de Abril, ainda tenhamos um Portugal assimétrico,
profundamente desigual e sobretudo, altamente injusto. Injusto para as
populações que padecem cronicamente das condições mínimas de vida, enquanto
alguns dos seus autarcas se passeia nas ruas das suas aldeias, vilas ou
cidades, de carros de grande cilindrada (um “Bentley em Oliveira de Azeméis”,
Hermínio Loureiro, ex-presidente da câmara, entre 2009/2016, dirigente do PSD)
ou como se diz vulgarmente, “com brutas vivendas”. E claro, com os filhos “bem
encaminhados”. E isto porquê? Porque deixámos acentuar, desde o início, este
caciquismo partidário, altamente destrutivo e ignóbil que sobrepôs ao então
existente. Estes sempre foram inimigos regionalização. E os filhos destes, são
hoje inimigos da regionalização. Mas no só. Muitos temiam (e ainda hoje temem)
a regionalização, argumentando quase sempre o seguinte: 𝘐) 𝘈 𝘳𝘦𝘨𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢çã𝘰
𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮𝘢
𝘧𝘪𝘤çã𝘰 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘥𝘢
𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘳𝘦𝘧𝘰𝘳ç𝘢𝘳
𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳 𝘥𝘰𝘴
𝘱𝘰𝘭í𝘵𝘪𝘤𝘰𝘴 𝘭𝘰𝘤𝘢𝘪𝘴
𝘦 𝘰 𝘤𝘢𝘤𝘪𝘲𝘶𝘪𝘴𝘮𝘰
𝘭𝘰𝘤𝘢𝘭 𝘤𝘰𝘮 𝘵𝘰𝘥𝘰
𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘳𝘰𝘭 𝘥𝘦
𝘪𝘯𝘧𝘭𝘶ê𝘯𝘤𝘪𝘢𝘴
𝘦 𝘫𝘰𝘨𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳;
(𝘐𝘐) 𝘗𝘰𝘥𝘦 𝘥𝘢𝘳
𝘰𝘳𝘪𝘨𝘦𝘮 𝘢 𝘷á𝘳𝘪𝘰𝘴
𝘛𝘦𝘳𝘳𝘦𝘪𝘳𝘰𝘴
𝘥𝘰 𝘗𝘢ç𝘰 𝘦 𝘦𝘮 𝘷𝘦𝘻
𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘤𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘭𝘪𝘴𝘮𝘰
𝘵𝘦𝘳𝘮𝘰𝘴 𝘷á𝘳𝘪𝘰𝘴
𝘤𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘭𝘪𝘴𝘮𝘰𝘴;
(𝘐𝘐𝘐) 𝘊𝘰𝘮𝘢 𝘳𝘦𝘨𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢çã𝘰
𝘢𝘴𝘴𝘪𝘴𝘵𝘪𝘳𝘦𝘮𝘰𝘴
𝘢 𝘶𝘮 𝘳𝘦𝘧𝘰𝘳ç𝘰
𝘥𝘢 𝘣𝘶𝘳𝘰𝘤𝘳𝘢𝘤𝘪𝘢
𝘦 𝘢 𝘶𝘮 𝘢𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰
𝘥𝘦 𝘤𝘢𝘳𝘨𝘰𝘴 𝘦
𝘥𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘱𝘦𝘴𝘢
𝘱ú𝘣𝘭𝘪𝘤𝘢 𝘦 𝘥𝘢
𝘤𝘢𝘳𝘨𝘢 𝘧𝘪𝘴𝘤𝘢𝘭;
(𝘐𝘝) 𝘈 𝘙𝘦𝘨𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢çã𝘰
𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘱ô𝘳 𝘦𝘮 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘢
𝘢 𝘤𝘰𝘦𝘴ã𝘰 𝘯𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭
𝘦 𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘨𝘳𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦
𝘥𝘰 𝘱𝘢í𝘴; (𝘝) 𝘋𝘢𝘥𝘢
𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘦𝘯𝘴𝘶𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦,
𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶𝘪𝘳
𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘳
𝘶𝘮 𝘤𝘭𝘪𝘮𝘢 𝘥𝘦
𝘤𝘰𝘯𝘧𝘭𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘳𝘮𝘢𝘯𝘦𝘯𝘵𝘦
𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦 𝘳𝘦𝘨𝘪õ𝘦𝘴,
𝘱𝘰𝘵𝘦𝘯𝘤𝘪𝘢𝘯𝘥𝘰
𝘰𝘴 𝘣𝘢𝘪𝘳𝘳𝘪𝘴𝘮𝘰𝘴
𝘦 𝘤𝘰𝘭𝘰𝘤𝘢𝘯𝘥𝘰
𝘦𝘮 𝘤𝘢𝘶𝘴𝘢 𝘢 𝘴𝘰𝘭𝘪𝘥𝘢𝘳𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦
𝘯𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭; (𝘝𝘐)
𝘋𝘦𝘱𝘦𝘯𝘥𝘦𝘯𝘥𝘰
𝘰𝘴 𝘢𝘶𝘵𝘢𝘳𝘤𝘢𝘴
𝘳𝘦𝘨𝘪𝘰𝘯𝘢𝘪𝘴
𝘥𝘰 𝘷𝘰𝘵𝘰 𝘥𝘰𝘴
𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥ã𝘰𝘴, 𝘢 𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳𝘪𝘢
𝘥𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘯𝘥𝘪çõ𝘦𝘴
𝘥𝘦 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘦 𝘢 𝘴𝘢𝘵𝘪𝘴𝘧𝘢çã𝘰
𝘥𝘢𝘴 𝘯𝘦𝘤𝘦𝘴𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴
𝘣á𝘴𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴,
𝘭𝘪𝘨𝘢𝘥𝘢𝘴 à á𝘨𝘶𝘢,
𝘳𝘦𝘤𝘰𝘭𝘩𝘢 𝘥𝘦
𝘳𝘦𝘴í𝘥𝘶𝘰𝘴 𝘴ó𝘭𝘪𝘥𝘰𝘴,
𝘩𝘢𝘣𝘪𝘵𝘢çã𝘰, 𝘴𝘢ú𝘥𝘦,
𝘦𝘵𝘤., 𝘦𝘵𝘤., 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘪𝘢𝘮
𝘴𝘦𝘳 𝘱𝘳𝘦𝘵𝘦𝘳𝘪𝘥𝘢𝘴
𝘢 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳 𝘥𝘦 𝘰𝘣𝘳𝘢𝘴
𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘷𝘪𝘴𝘵𝘰𝘴𝘢𝘴
𝘲𝘶𝘦 𝘨𝘢𝘳𝘢𝘯𝘵𝘢𝘮
𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘷𝘰𝘵𝘰𝘴
𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘭𝘦𝘪𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴
𝘭𝘰𝘤𝘢𝘪𝘴.
Basta ver a actual
situação regional e autárquica no país para perceber que estes argumentos não
passam de um logro, destinado a encobrir a real situação de caciquismo
partidário em que o país mergulhou, com múltiplos centros de poder não formais,
que vão desde o militante que cola cartazes ao chefe do grupo ou representante
partidário na aldeia, vila ou cidade.
Basta
ver a multiplicidade de serviços e organismos, estatais, regionais e locais,
assim, como, o número incontável de trabalhadores do sector público e avençados
do sector privado, que alimentam (ou se alimentam) estas máquinas, para
perceber que os temores da regionalização, pelo menos neste ponto, não têm
razão de ser. Os custos da actual organização política e administrativa do
Estado, são incomensuravelmente maiores do que aqueles que resultariam da
regionalização. Só os custos da corrupção, compadrio, vantagens indevidas e
outras há muito que seriam eliminadas, se se tivesse, desde o início, da
instauração da democracia, dado cumprimento ao texto constitucional, com a
implementação da regionalização. Os temores daqueles que sempre se opuseram à
regionalização, vêm-se a verificar de uma forma agravada no modelo actualmente
em vigor. O do caciquismo partidário.
Muitos,
após o 25 de Abril de 1974, diziam que a democracia nunca seria implementada em
Portugal. Quarenta e seis anos depois, veio-se a demonstrar que estes
“saudosistas” não tinham razão. Não foi fácil, mas vingou. Como vingaria a
regionalização se, desde o início, se tivesse cumprido a constituição,
designadamente:
(𝑰)
𝑪𝒐𝒏𝒇𝒆𝒓𝒊𝒏𝒅𝒐
𝒂𝒐𝒔 𝒂𝒖𝒕𝒂𝒓𝒄𝒂𝒔
𝒍𝒆𝒈𝒊𝒕𝒊𝒎𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝒅𝒆𝒎𝒐𝒄𝒓á𝒕𝒊𝒄𝒂
𝒅𝒊𝒓𝒆𝒕𝒂 𝒄𝒐𝒎
𝒂 𝒔𝒖𝒂 𝒆𝒍𝒆𝒊çã𝒐
𝒑𝒐𝒓 𝒔𝒖𝒇𝒓á𝒈𝒊𝒐
𝒖𝒏𝒊𝒗𝒆𝒓𝒔𝒂𝒍,
𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒅𝒆𝒎
𝒑𝒆𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒐𝒔
𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅ã𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆
𝒐𝒔 𝒆𝒍𝒆𝒈𝒆𝒓𝒂𝒎
𝒑𝒐𝒅𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒓
𝒑𝒆𝒏𝒂𝒍𝒊𝒛𝒂𝒅𝒐𝒔
𝒆𝒎 𝒇𝒖𝒕𝒖𝒓𝒂𝒔
𝒆𝒍𝒆𝒊çõ𝒆𝒔 𝒄𝒂𝒔𝒐
𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒎𝒑𝒆𝒏𝒉𝒐
𝒅𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆;
(𝑰𝑰) 𝑨𝒑𝒓𝒐𝒇𝒖𝒏𝒅𝒂𝒓
𝒂 𝒅𝒆𝒎𝒐𝒄𝒓𝒂𝒄𝒊𝒂
𝒓𝒆𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂,
𝒅𝒊𝒎𝒊𝒏𝒖𝒊𝒏𝒅𝒐
𝒐 𝒑𝒆𝒔𝒐 𝒆𝒙𝒄𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐
𝒅𝒐 𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒆
𝒐 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒍𝒊𝒔𝒎𝒐;
(𝑰𝑰𝑰) 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊𝒓
𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒓𝒆𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒓
𝒐 𝒑𝒆𝒔𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝒐𝒓𝒈𝒂𝒏𝒊𝒛𝒂çõ𝒆𝒔
𝒅𝒂 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒆𝒅𝒂𝒅𝒆
𝒄𝒊𝒗𝒊𝒍 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒕𝒖𝒂𝒎
𝒆𝒎 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐
𝒅𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒍𝒐𝒄𝒂𝒍 𝒆 𝒓𝒆𝒈𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍;
(𝑰𝑽) 𝑨𝒕𝒆𝒏𝒖𝒂𝒓
𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒊𝒈𝒖𝒂𝒍𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔
𝒆 𝒂𝒔 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎𝒆𝒕𝒓𝒊𝒂𝒔
𝒍𝒐𝒄𝒂𝒊𝒔 𝒆 𝒓𝒆𝒈𝒊𝒐𝒏𝒂𝒊𝒔,
𝒑𝒐𝒅𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒓𝒆𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒓
𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒓𝒆𝒈𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 𝒑𝒆𝒍𝒐
𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒂𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒊𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒅𝒐𝒔 𝒓𝒆𝒄𝒖𝒓𝒔𝒐𝒔
𝒆𝒏𝒅ó𝒈𝒆𝒏𝒐𝒔;(𝑽)
𝑫𝒊𝒎𝒊𝒏𝒖𝒊𝒓 𝒂𝒔
𝒅𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒂𝒔 𝒅𝒐
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒑𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆
𝒐 𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒖𝒕𝒂𝒓𝒄𝒂𝒔
𝒓𝒆𝒈𝒊𝒐𝒏𝒂𝒊𝒔
é 𝒅𝒊𝒎𝒊𝒏𝒖𝒕𝒐 𝒆
𝒊𝒎𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂𝒓𝒊𝒂
𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒂𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒅𝒆 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒏𝒔 𝒄𝒂𝒓𝒈𝒐𝒔
𝒂𝒄𝒕𝒖𝒂𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆
𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔
𝒏𝒂 𝑨𝒅𝒎𝒊𝒏𝒊𝒔𝒕𝒓𝒂çã𝒐
𝑷ú𝒃𝒍𝒊𝒄𝒂; (𝑽𝑰) 𝑫𝒊𝒇𝒖𝒏𝒅𝒊𝒓
𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓
𝒊𝒏𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂çã𝒐 𝒆𝒎
𝒏𝒐𝒎𝒆 𝒅𝒐 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄í𝒑𝒊𝒐
𝒅𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒑𝒂𝒓ê𝒏𝒄𝒊𝒂;
(𝑽𝑰𝑰) 𝑻𝒊𝒓𝒂𝒓 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓
𝒑𝒓𝒐𝒗𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒂𝒔
𝒂𝒋𝒖𝒅𝒂𝒔 𝒆 𝒊𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒊𝒗𝒐𝒔
𝒅𝒂 𝑼𝒏𝒊ã𝒐 𝑬𝒖𝒓𝒐𝒑𝒆𝒊𝒂
𝒅𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒔
à𝒔 𝒓𝒆𝒈𝒊õ𝒆𝒔;(𝑽𝑰𝑰𝑰)
𝑹𝒆𝒇𝒐𝒓ç𝒂𝒓 𝒂 𝒄𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒂𝒖𝒕𝒐𝒔𝒔𝒖𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕á𝒗𝒆𝒍
𝒄𝒂𝒑𝒂𝒛 𝒅𝒆 𝒈𝒆𝒓𝒂𝒓
𝒄𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆
𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒐 𝑳𝒊𝒕𝒐𝒓𝒂𝒍
𝒆 𝒐 𝑰𝒏𝒕𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓;
(𝑽𝑰𝑰𝑰) 𝑫𝒊𝒔𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊𝒓
𝒅𝒆 𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔
𝒋𝒖𝒔𝒕𝒂, 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒕𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂
𝒆 𝒓𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍
𝒂 𝒓𝒊𝒒𝒖𝒆𝒛𝒂 𝒈𝒆𝒓𝒂𝒅𝒂,
𝒆𝒗𝒊𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂
𝒆𝒙𝒄𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒂
𝒄𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂çã𝒐
𝒅𝒆 𝒊𝒏𝒗𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒏𝒂 𝒛𝒐𝒏𝒂 𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒆𝒏𝒕𝒆
𝒅𝒆 𝑳𝒊𝒔𝒃𝒐𝒂; (𝑰𝑿)
𝑭𝒂𝒄𝒊𝒍𝒊𝒕𝒂𝒓
𝒂 𝒇𝒊𝒙𝒂çã𝒐 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒐𝒔
𝒔𝒖𝒑𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓𝒆𝒔
𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒊𝒂𝒎
𝒖𝒎𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒗𝒂𝒍𝒊𝒂
𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒄𝒓𝒆𝒔𝒄𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂𝒎
𝒒𝒖𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆,
𝒅𝒆𝒔𝒆𝒏𝒗𝒐𝒍𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝒆 𝒓𝒊𝒒𝒖𝒆𝒛𝒂; (𝑿)
𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒊𝒓
𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒂𝒍
𝒇𝒐𝒔𝒔𝒆 𝒖𝒎 𝒑𝒂í𝒔
𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒎𝒐𝒅𝒆𝒓𝒏𝒐,
𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒑𝒓ó𝒔𝒑𝒆𝒓𝒐,
𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆𝒇𝒊𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆
𝒆 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒋𝒖𝒔𝒕𝒐.
Este
é o Abril que ainda está por cumprir!