OS PILANTRAS
Já
em fila para 2025, os pilantras da nossa praça, aprontam os seus
argumentários para o novo ano que se inicia. Televisões, rádios, podcasts,
jornais, revistas e panfletos, aprumam-se para receber esta espécie que germina
à velocidade da luz. Eles são um pouco de tudo. De índole conservador e
mentalidade retrógrada, têm urticária à imigração e à convivência entre os
povos e uma desconfiança acentuada do papel das mulheres na sociedade.
Paladinos do confronto, da guerra e da submissão dos povos, os pilantras
assumem-se amorais e vincadamente desonestos, sob a roupagem de um chico-esperto.
Geralmente oriundos do trabalho subordinado, os pilantras da nossa praça,
recebem guarida daqueles que os exploram e os mantêm à tona d’água exatamente
para a pilantragem. Os tempos estão a seu favor. Perceciona-se o fim do chamado
wokismo e o retorno ao tribalismo. Na verdade, com a vitoria expressiva de
Donald Trump, os movimento que se mostram conscientes da gravidade das
injustiças sociais existentes (nomeadamente no que diz respeito a questões de
discriminação e racismo), agindo de forma ativa para as combater, sofreram um
revés muito significativo com a vitória de Trump, que anuncia o retorno ao
tribalismo moderno de feição oligarca. Isto, é chão fértil, para os pilantras.
Trump é o exemplo acabado disso e o seu “croupier”, Elon Mask, a definição
completa de uma sociedade sem valores nem princípios.
Elon
Mask, tal como Donald Trump, são descendentes de imigrantes, aquele oriundo da
África do Sul e este da Alemanha. Elon Mask, naturalizado americano, viu as
suas empresas, por duas vezes, à beira da falência. A «fresh start» americana,
no entanto, deu-lhe a mão e o imigrante, emergiu.
Com
uma prol de (pelo menos) 12 (doze) filhos, o “croupier” de Trump, Elon Musk,
comprou um condomínio privado em Austin, Texas para estes seus doze filhos e
duas das suas ex-companheiras, segundo uma investigação do New York Times
(NYT), pretendendo nele habitar com o objetivo de fazer com que “os filhos mais
novos possam fazer parte da vida uns dos outros” e que o pai possa ter tempo
para estar com eles” As mães foram convidadas a estar neste sultanato, mas
algumas rejeitaram.
Esta
doçura de pai, equivalente a um “sultão do deserto”, de mente marcadamente
fascista, não acredita que as mulheres se aproximem dele por amor, mas antes e
sobretudo pelo dinheiro. Não se percebe porquê?! Por essa razão, destrói o
conceito de família e cria o conceito de “penitenciaria” em condomínio fechado.
As mulheres de Musk são, antes de tudo e de mais, agentes reprodutoras
(parideiras) ao serviço da demografia e da natalidade. “Façam filhos”, é o seu
lema. Ele e Trump, são a face da mesma moeda. A América, superpotência,
arrisca-se a explodir na mão destes oligarcas. A oligarquia americana,
imigrante, assente na falta de escrúpulos e na ganância, poderá fazer ruir este
“império”.
Este
é, no entanto, terreno fértil dos pilantras, da nossa praça.
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