A senhora tinha avisado. Ela รฉ mestre, e, portanto, domina linguagem das obras. Nรฃo tem culpa, รฉ de formaรงรฃo e educaรงรฃo. Sรฃo pessoas com uma autoestima muito baixa, quando chamadas a lugares de destaque, em regra, «salta-lhes o verniz». Quantos de nรณs jรก nรฃo assistiu ao mestre de obras julgar que รฉ o dono da obra? ร uma propensรฃo, hรก muito enraizada. Mas a mestre Cavaco, para alรฉm da linguagem ordinรกria fora do contexto da construรงรฃo civil, รฉ, simultaneamente, uma acendalha do รณdio, do preconceito e membro envergonhado da extrema direita racista e xenรณfoba, que emergiu em Portugal. Pouco faltarรก a esta pobre criatura, para seguir o caminho do outro. Enquanto tal nรฃo acontece, decidiu trazer para o debate a linguagem das obras, de que รฉ mestre. Apicoada, em tosco, dela resulta uma textura polรญtica rugosa, mais prรณxima do calhau. รtil a alguns (poucos), a mestre, envergonha toda uma classe, cuja nobre missรฃo รฉ ajudar a viver. Esta D. Branca dos enfermeiros quer mais. Quer protagonismo, que ninguรฉm lhe dรก. E porquรช? Porque a criatura nada tem para dar? Nem os seus “compagnon de route”, no partido, se atravessam por ela. A mestre Cavaco sofre de “anorexia” intelectual o que a debilita para funรงรตes mais exigentes. Trauliteira e ordinรกria sรฃo os predicados desta personagem que, como diz Luรญs Osรณrio, e bem, “O problema รฉ que Ana Rita Cavaco รฉ rasca.”
Tenho
para mim, contudo, que essa rasquice e boรงalidade escondem o desespero desta
pobre criatura, pelo “Pote” que nunca mais Chega!...
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