Agora que o porta-estandarte do protofascismo foi varrido da américa e esta retoma a sua decência democrática, abrem-se perspetivas muito animadores para a contenção ou até para o esvaziamento de algumas bolhas de extrema-direita xenófoba e racista, como aquela que se formou em Portugal, desde 2019, e que já mereceu o abraço do PSD Açoriano, com a «agremente» da estrutura nacional do partido. Este, foi um dos efeitos do “Trumpismo”. A perda da decência democrática. Em alguns países europeus, como Portugal, algumas forças democráticas, essenciais ao Estado de Direito Democrático, como é o caso do PSD, cansaram-se da democracia representativa e do fraco apoio que têm recebido da população, para ensaiarem “uma fuga pra a frente”, a reboque da extrema-direita fascista, xenófoba e racista. Os ventos que sopravam do outro lado do atlântico, estavam a favor. Havia um nevoeiro antidemocrático persistente que se alastrou pela Europa e pelo resto do mundo democrático, durantes os últimos quatro anos, e que permitiu o crescimento destas aberrações antidemocráticas. Com a queda de Trump, caiu o suporte ideológico que sustentou o aparecimento e manutenção destas forças antidemocráticas e constitui um rude golpe nas fontes de financiamento que alimentavam as atividades desta extrema-direita, xenófoba e racista.
Não tenhamos dúvidas, porém, os iliberais,
irracionais, ignóbeis e ilegais, vão continuar a fazer o seu caminho, porque, infelizmente,
as sementes foram lançadas e uma parte da sociedade desiludida e desesperançada,
agarra-se a estes “vendedores de sonhos”, como se de uma “tábua de salvação” se
tratasse. Os escribas, tentarão manter à “tono d’agua”, estes protofascistas e a
direita mais reacionária infiltrada nos partidos do sistema, andarão de mãos
dadas com eles. Mas tudo agora fica mais claro. Já não há um tonto na “casa
branca”, a chapelar estes protofascistas. Tudo agora, fica mais doméstico. Rui
Rio, já deu o mote!
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