quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

“Uma revolta contra o Papa?


Quase um quarto dos bispos do Colégio dos Cardeais considera que o Papa se aproxima da heresia. Uma investigação do jornal britânico The Guardian revela o peso que têm os críticos de Francisco e deixa em aberto a possibilidade de haver uma revolta contra o Papa…”
Esta notícia não teria mais impacto de qualquer outra em que se denunciasse dissidências dentro de uma grande organização, com é indubitavelmente a Igreja Católica Apostólica Romana. Porém, a alegada revolta de cerca de um ¼ dos bispos católicos que entende que o Papa com a sua palavra se aproxima da “heresia”. Ora, se tivermos em conta que esta gente sabe o que diz (?), devemos então concluir que estes bispos entendem que o Papa tem difundido uma doutrina que se opõe frontalmente aos dogmas da Igreja. Será que é assim? Quem vê de fora, com eu, desconfia desta hierarquia «revoltada». E desconfia porque o Papa Francisco, para além do mais, tem sido um verdadeiro denunciante das patifarias, levadas a cabo pela hierarquia católica, seja nos casos de pedofilia seja nos casos do luxo luxuriante seja em casos de corrupção.
Tudo isto, verdadeiras “heresias” (e até crimes) praticados por estas hierarquias que agora se sentem incomodadas com a denúncia e ataque aos seus privilégios.
Imagino (até porque conheço), alguns crentes mais ortodoxos também “revoltados” com algumas “heresias” deste Papa, tais como, a sua ligação ao povo, aos humildes, amigo dos pobres, não gosta de riquezas e opulências, não hostiliza os homossexuais nem quem faz aborto, denuncia e persegue os crimes contra a humanidade, como seja, os refugiados de guerra, o genocídio dos Rohingya, etc.
É deste homem, Papa, que alguns temem e têm receio. Dentro e fora da igreja. É bom sinal…!



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