quinta-feira, 27 de julho de 2017

“Não votem em corruptos!” Promova-se uma investigação especial à responsabilidade política.


Estas foram as duas bandeiras lançadas com sucesso pelo povo Islandês quando decidiu colocar um travão à corrupção e repor a democracia, no país.

Portugal não pode adiar por mais tempo, prosseguir igual caminho. Nada justifica, manter níveis de corrupção altíssima em Portugal e nada querer fazer para a eliminar. Nada justifica que se tenha de conviver diariamente com corruptos, suspeitos ou indiciados de corrupção e fingir que nada aconteceu. Nada justifica que estes corruptos, suspeitos ou indiciados de corrupção, se possam apresentar como candidatos a órgãos de poder público, e mereçam honras de primeira página na comunicação social, titulada por empresas igualmente provinda de esquemas corruptos e fraudulentos, de âmbito nacional e internacional. Nada justifica que o povo não diga basta. Nada justifica tanta tolerância e complacência.

Por outro lado, há que promover uma investigação especial à responsabilidade política.

A incompetência e má gestão têm de ser punidas. Diariamente passam pelos nossos olhos e ouvidos, relatos de total incompetência e má gestão política de há décadas para cá sem que haja qualquer consequência.

Concentrada a gestão da coisa pública em Portugal nos partidos, está na hora de «os partidos deixarem de mandar na distribuição das cadeiras». O exemplo do ‘centrão’ foi calamitoso para o nosso país e as sequelas da sua intervenção deixou marcas no tecido social, económico e politico ainda hoje difíceis de apagar e substituir.

Há no entanto que passar das palavras aos atos. O atual xadrez político em Portugal parece ser propício a isso. Não se desperdice.

Os atores, figurantes, pontos, etc., são basicamente os mesmos e/ou seus ascendentes.

O que se tem assistido nestes últimos tempos em Portugal é demasiadamente mau e reflete bem o estado de impunidade e desconsideração total a que isto chegou.

Preparem-se para dizer, basta!




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