Estas foram as duas bandeiras lançadas com sucesso pelo povo
Islandês quando decidiu colocar um travão à corrupção e repor a democracia, no
país.
Portugal não pode adiar por
mais tempo, prosseguir igual caminho. Nada justifica, manter níveis de
corrupção altíssima em Portugal e nada querer fazer para a eliminar. Nada
justifica que se tenha de conviver diariamente com corruptos, suspeitos ou
indiciados de corrupção e fingir que nada aconteceu. Nada justifica que estes
corruptos, suspeitos ou indiciados de corrupção, se possam apresentar como
candidatos a órgãos de poder público, e mereçam honras de primeira página na
comunicação social, titulada por empresas igualmente provinda de esquemas
corruptos e fraudulentos, de âmbito nacional e internacional. Nada justifica
que o povo não diga basta. Nada justifica tanta tolerância e complacência.
Por outro lado, há que
promover uma investigação especial à responsabilidade política.
A incompetência e má gestão
têm de ser punidas. Diariamente passam pelos nossos olhos e ouvidos, relatos de
total incompetência e má gestão política de há décadas para cá sem que haja
qualquer consequência.
Concentrada a gestão da
coisa pública em Portugal nos partidos, está na hora de «os partidos deixarem de mandar na
distribuição das cadeiras». O
exemplo do ‘centrão’ foi calamitoso para o nosso país e as sequelas da sua
intervenção deixou marcas no tecido social, económico e politico ainda hoje difíceis
de apagar e substituir.
Há no entanto que passar
das palavras aos atos. O atual xadrez político em Portugal parece ser propício
a isso. Não se desperdice.
Os atores, figurantes,
pontos, etc., são basicamente os mesmos e/ou seus ascendentes.
O que se tem assistido
nestes últimos tempos em Portugal é demasiadamente mau e reflete bem o estado
de impunidade e desconsideração total a que isto chegou.
Preparem-se para dizer, basta!
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