"A notícia de que as mulheres de Sampaio da Nóvoa ou Marcelo Rebelo de
Sousa, assim como o homem de Maria de Belém Roseira, não preencherão as funções
ocupadas pelas mulheres dos últimos PRs, é uma excelente notícia para quem
repudia direitos conjugais na representação do Estado ainda que, em um dos
casos, seja por hipocrisia pia." (Carlos Esperança, aqui no FB). Não
posso estar mais de acordo, mas não só pelas razões apontadas, que já são
muitas e decisivas. Também, porque está em curso a possibilidade de uma pessoa
poder ser reconhecida perante o Estado como tendo um “género neutro”, além das
atuais opções entre feminino e masculino. Isto já acontece, por exemplo, na
Austrália, Alemanha, etc.
Ora se assim é, não há dúvida que
o passo que os atuais candidatos à Presidência da República Portuguesa estão a
pretender dar, quanto à eliminação da figura da "primeira-dama" ou
"primeiro-cavalheiro", são um contributo extraordinário para a
reposição dos valores da República e acabar com algumas excrescências monárquicas
ou ditatoriais.
Por outro lado, tal anúncio, poderá
vir a facilitar a reorganização do órgão Presidência da República, no futuro,
dado que a este poderão vir a candidatar-se pessoas do “género neutro” e, nessa
circunstância, haver uma eliminação natural dos chamados “direitos conjugais na representação do Estado”
É claro que isto é de somenos
perante a grandeza que representa a reposição dos valores da República.
Mas não é despiciendo!...
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