Os
"opinion makers" da capital
e pouco mais e a grande maioria dos apoiantes da coligação PáF, ativos ou expetantes,
incluindo políticos atualmente no topo dos órgãos de soberania do país estão,
com se diz na minha terra, um pouco “arrasca”. Esta de ser o Costa (que perdeu
as eleições) a "desenvolver diligências com vista a avaliar
a possibilidade de constituição de uma solução governativa que assegure a
estabilidade e a governabilidade", como pediu o presidente da República,
está a baralhar esta malta que estava habituada a um compasso muito ao estilo
da música tradicional (que já presume um determinado compasso), e agora vê-se subitamente
«fora do compasso».
Não tem legitimidade, dizem uns. Outros afirmam “Quem
votou PS não votou num governo com PCP e BE”. Outros, ainda, chamam ao PS o
“partido dos enganados”. Mais
hilariante (ou delirante) é o pensamento daqueles que já roçar as lucubrações fascistoides
preconizam que “Ficaremos outra vez entre “fachos” e “comunas” como em 1975,
para grande confusão das gerações que nasceram depois e que não gostam de se
“enervar” com a política.”
Só por isto, quase que diríamos que valeu a pena.
O povo português é sábio, não haja dúvidas. Os
seus intérpretes desiludem a cada dia que passa.
Como diz, Pedro
Santos Guerreiro no Expresso Diário de (07-10-2015) «O
que Cavaco Silva quer não é uma reforma do sistema político, é uma mudança de
mentalidades dos partidos. A sua argumentação, e a dos seus conselheiros, tanto
estimula um pacto entre PS/PSD/CDS como justifica um governo PS/PCP/BE, pois
entre os 13 países europeus citados que são governados por pelo menos três
partidos, quase metade são-no com partidos que não venceram as eleições…»
Se assim é, qual é o problema?
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