CHEGA, PARTIDO OU QUADRILHA?
“Dirigente do Chega acusado de
prostituição de menores: vítima é um rapaz de 15 anos”, noticia o Expresso
online, de hoje, 06 de fevereiro. Entretanto, um outro acusado do Chega, o
ladrão das malas no aeroporto, deputado da nação, inexplicavelmente, sem
qualquer medida gravosa da justiça, passeia-se pelos corredores do poder com
toda a liberdade.
Com o caso de Nuno Pardal
Ribeiro, passaram a ser 11 os deputados do Chega que têm ou tiveram problemas
com os tribunais. De penhoras ao incitamento ao ódio, passando pelas falsas
presenças, à imigração ilegal ou à prostituição de menores, mais de um quinto
dos membros do grupo parlamentar já estiveram ou estão a braços com a justiça.
São eles:
Miguel Arruda suspeito de furtar
malas
Nuno Pardal Ribeiro acusado de prostituição de menores
André Ventura investigado por
incitamento ao ódio
Pedro Pinto terá agredido árbitro
de 18 anos
Pedro Frazão obrigado a
retratar-se por mentir
Rui Paulo Sousa em tribunal por
falhar pensão de alimentos
João Tilly acusado de difamar
fundadora do Chega
Cristina Rodrigues julgada por
apagar 4 000 e-mails do PAN
Marcus dos Santos detido por
imigração ilegal
Filipe Melo com salário de
deputado penhorado
Eduardo Teixeira investigado por
assinaturas falsas no Parlamento
Ricardo Dias Pinto penhorado e
sem bens
Já antes, o Pai de Rita Matias,
deputada do Chega, tinha sido nomeado assessor político do Grupo Parlamentar do
Chega, facto que violava a lei pela razão de se tratar do pai de uma deputada
parlamentar. Face à pressão da “Transparência Internacional de Portugal” este
acabou por pedir a demissão.
Perante este escândalo, sem precedentes,
estes quase 25% de cidadãos que votou nesta delinquência, terá coragem de
repetir o gesto, nas próximas eleições legislativas?
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