quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

 𝑻𝒓𝒖𝒎𝒑 - 𝑶 𝑻𝒂𝒓𝒊𝒇𝒆𝒊𝒓𝒐

A nova administração americana, tem à cabeça um delinquente, da pior espécie, condenado efetivamente, por mais de trinta e cinco crimes, desde os econômico-financeiros à prostituição, subornos a artistas porno, sendo o mais grave, porém, o incitamento à violência e ao ódio e à subversão do regime democrático. É este, exemplo, que agora conduz os destinos de uma das maiores nações do mundo.
Com este perfil, os seus aliados teriam de ser os da sua espécie. Homens sem escrúpulos, que fazem as guerras por dinheiro e ambição pessoal. Putin, está no lote. Interesses comuns, que escapam aos interesses dos seus próprios países, estão prontos a dividir o ‘bolo’ nos escombros da invasão. Trump dá 20% do território ucraniano à Rússia, a troco de 50% das reservas naturais daquele país. A China, já mostrou desagrado pela repartição, tanto mais que tal facto consolida Taiwan, como território autónoma e independente. Entretanto, o ‘𝘵𝘢𝘳𝘪𝘧𝘦𝘪𝘳𝘰’, descontente com a Europa, propõe-se fazer um programa de aplicação de tarifas aduaneiras aos produtos desta região do globo. Mas não só, também o Brasil e alguns países daquele hemisfério vão ser presenteados com um programa robusto de tarifas. Por outro lado, o ‘𝘵𝘢𝘳𝘪𝘧𝘦𝘪𝘳𝘰’, lança as suas unhas a outros interesses e projetos, todos belicosos, como seja a ‘compra da Gronelândia, a anexação do Canadá, a redenominação do Golfe do México e mais umas quantas barbaridades, todas elas provocatórias e insanas. A este propósito está a correr uma piada que vale a pena contar. Dizem os mexicanos, que Trump não se preocupe com a elevação do muro, pois serão os americanos os primeiros a derrubá-lo, mal sintam a falta da coca. Paralelamente, Trump iniciou um programa de deportação de imigrantes, seja para o Brasil, Venezuela ou México. Aguarda-se com expetativa, o que fará com o príncipe Harry e, sobretudo, com a sua atual mulher. Enfim, o mundo está sombrio, e Portugal que se cuide, pois não temos grandes defesas e os atuais líderes não estão à altura do desafio. Neste momento, o ocidente, vive uma espécie de interregno.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

 CHEGA, PARTIDO OU QUADRILHA? 

Dirigente do Chega acusado de prostituição de menores: vítima é um rapaz de 15 anos”, noticia o Expresso online, de hoje, 06 de fevereiro. Entretanto, um outro acusado do Chega, o ladrão das malas no aeroporto, deputado da nação, inexplicavelmente, sem qualquer medida gravosa da justiça, passeia-se pelos corredores do poder com toda a liberdade.

 

Com o caso de Nuno Pardal Ribeiro, passaram a ser 11 os deputados do Chega que têm ou tiveram problemas com os tribunais. De penhoras ao incitamento ao ódio, passando pelas falsas presenças, à imigração ilegal ou à prostituição de menores, mais de um quinto dos membros do grupo parlamentar já estiveram ou estão a braços com a justiça. São eles:

 

Miguel Arruda suspeito de furtar malas

Nuno Pardal Ribeiro acusado de prostituição de menores

André Ventura investigado por incitamento ao ódio

Pedro Pinto terá agredido árbitro de 18 anos

Pedro Frazão obrigado a retratar-se por mentir

Rui Paulo Sousa em tribunal por falhar pensão de alimentos

João Tilly acusado de difamar fundadora do Chega

Cristina Rodrigues julgada por apagar 4 000 e-mails do PAN

Marcus dos Santos detido por imigração ilegal

Filipe Melo com salário de deputado penhorado

Eduardo Teixeira investigado por assinaturas falsas no Parlamento

Ricardo Dias Pinto penhorado e sem bens

 

Já antes, o Pai de Rita Matias, deputada do Chega, tinha sido nomeado assessor político do Grupo Parlamentar do Chega, facto que violava a lei pela razão de se tratar do pai de uma deputada parlamentar. Face à pressão da “Transparência Internacional de Portugal” este acabou por pedir a demissão.

Perante este escândalo, sem precedentes, estes quase 25% de cidadãos que votou nesta delinquência, terá coragem de repetir o gesto, nas próximas eleições legislativas?

domingo, 2 de fevereiro de 2025

 Tribunal pede à Assembleia da República para ouvir o deputado ladrão. Porquê?

O deputado ladrão, há muito que deveria se encontrar sob custódia da justiça.
Todas as informações publicadas sobre o deputado ladrão, indiciam que foi montada um operação com o objetivo de ‘apanhar em flagrante delito’ o deputado ladrão, o que se diz ter acontecido, na presença de magistrados do ministério público. Aliás, ao que se diz, também, o deputado ladrão terá assumido alguns dos crimes de rouba das malas nos tapetes do aeroporto de Lisboa e Ponta Delgada. Parece que, o alegadamente, aqui é supérfluo, uma vez que o próprio partido do deputado ladrão o obrigou a sair , tornando-se agora a vergonha de um Parlamento, medíocre, que admite no seu seio um deputado ladrão em flagrante delito. É o espelho do estado em que se encontram os atuais órgãos políticos, nacionais. Uma pobreza confrangedora. E os tribunais? Pelos vistos à sua já incapacidade de resolver, em prazo razoável, os casos que lhes são submetidos, vem agora, ao que tudo indica, enfileirar na mesma pobreza política que reina no país, agora escusando-se a aplicar o direito, tal como se encontra consagrado na lei e na Constituição. Subserviência, ignorância, temor reverencial? Dificilmente se saberá, porque estas entidades escudam-se na sua soberania para não prestar ‘cavaco’ a ninguém, esquecendo, ou nunca souberam, que administram a justiça em nome do povo. Se o deputado ladrão foi apanhado em flagrante delito, como se diz e escreve, porquê pedir autorização ao parlamento? É que se não houve ‘flagrante delito’, o que foram fazer os magistrados do ministério público, à citada operação? Porque é que o deputado ladrão confessou os crimes, se os tribunais parecem não reconhecer? Porquê o partido do deputado ladrão correu com ele se os tribunais não reconhecem o ‘flagrante delito’? Se o deputado ladrão é apenas alegadamente ladrão, embora o próprio se confesse ladrão no caso das malas, mas o tribunal, contrariamente ao que a lei dispõe (vide art. 157, n. 3, da CRP), não aceite que ele seja ladrão, então temos uma subversão do direito e da justiça e tornamo-nos um Estado terceiro mundista, mais uma vez, arredado dos princípios universais do estado direto democrático e de justiça.
Por mais legalista que queiramos ser, é inadmissível instaurar a dúvida onde ela não existe, apenas para enfileirar com os comparsas do ‘quanto pior melhor’. A separação de poderes não é uma figura de estilo. É um princípio constitucional, que tem de se exercido, efetivamente, e não, quando convém.
Que os medíocres, se candidatem à reforma antecipada, antes que os companheiros fechem a torneira. A Justiça, agradece!

sábado, 1 de fevereiro de 2025

 O DESPEDIMENTO DAS LACTANTES DO BLOCO DE ESQUERDA (BE)

A "forma" como o BE conduziu o processo "não foi a melhor" e … tem de "aprender" com os erros, disse Mariana Mortágua. «Pior a emenda que o soneto».

O simples facto de isso ter acontecido, destrói por completo qualquer adesão a princípios e ou valores defendidos pelo BE, nesta área. Como acreditar em ‘erros’ a este nível de conceção e matriz política. Estes factos estão para além do erro. São mais profundos. “A ignorância e o erro são a escusa inevitavelmente conexa às violações do direito, que por este meio se consumam.” (Rui Barbosa)

O que aqui está em causa são princípios de humanidade e de justiça. As mães lactantes, estão numa posição mais vulnerável que as restantes mulheres, justamente, porque amamentam o ser acabado de nascer. Nenhuma mulher é mãe antes de o ser. Não é por acaso que os legisladores de países mais avançados, dedicam uma especial atenção e proteção às mães de recém-nascidos, pois esta é uma fase crucial para a vida de ambos, em especial para o bebé. Perturbar a mãe, nesta fase, de uma forma tão brutal como a denunciada, é de uma crueldade, sem explicação. Aliás, as entidades patronais que se comportam como o BE fez, ao que parece, sem o parecer prévio da entidade competente na área da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres (CITE), deveriam ficar sujeitas às sanções previstas na Lei n.º 133/2015, de 07 de Setembro. Não encontro explicação para lacuna tão grave na atitude da direção do BE, a não ser uma demonstração inequívoca de inconsistência ideológica, retórica vazia e preconceitos enraizados.

A esquerda destaca-se pela defesa dos direitos dos trabalhadores, o bem-estar coletivo e a igualdade entre os indivíduos. Este exemplo dado pelo BE é tudo e o seu contrário destes princípios e valores.