‘O BARATO, SAI CARO’!
O contributo de Sebastião Bugalho,
para a AD, nestas europeias, situou-se ao nível do zero.
O nosso povo é mestre. Mesmo que não
participe a 100%, os que participam, sabem distinguir o plástico do vidro.
Foi o que aconteceu, nas eleições europeias, de ontem, dia 09 de junho. O PSD,
aproveitando a embalagem de vitória das legislativas do passado mês de março, lembrou-se
de lançar como cabeça de lista às europeias, um produto televisivo do ‘Observador’,
relançado no mercado pela SIC de Balsemão um fundador do partido de Sá Carneiro.
Tudo isto, com a reprovação em surdina (os tempos assim o exigem) dos quadros sociais democratas que viram nesta aventura de Montenegro, mais uma desconsideração, dizem, do
potencial existente no partido. Mas as coisas são como são. O presidente
Marcelo, lembrou-se de desqualificar a democracia portuguesa e, ao fazê-lo,
abriu a porta a estes e outros dislates, com sérios prejuízos ao sistema político
e social do nosso país. Porém, ao rejeitar o candidato ‘tupperware’, o eleitorado
português voltou a dar um sinal de grande sabedoria e uma mensagem clara aos ‘novos’
donos disto tudo, de que à vontade não é à vontadinha! Terá sido esta a melhor
lição que se pode retirar das eleições europeias de ontem? Apesar de tudo, talvez
não. O travar o ímpeto neofascista do partido da extrema-direita portuguesa,
foi, sem dúvida, o resultado mais positivo destas eleições e um sinal claro de
que o povo português se mantém fiel aos princípios nascidos com o 25 de abri,
de 1974. Cada eleição tem as suas particularidade e por mais que os partidos ou
as instituições democráticas tentem a sua fragilização, o povo está aqui para
dizer ‘alto e para o baile’. E foi isso que aconteceu, nestas eleições europeias.
Quiseram impingir-lhe um candidato ‘tupperware’, vazio, sem conteúdo político,
e má educação acentuada, numa atitude sobranceria de quem está, agora, no poder
e, o resultado, foi o desprezo pela solução apresentada.
Como dizia o atual presidente do
grupo parlamentar do PSD “Os que votaram a pensar em alhos e saíram-lhe
bugalhos…”. Não é que o homem é um
vidente?
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