sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Noticias das trincheiras

Desde que se instalou a “revolução socialista” em Portugal há quase dois anos, as dificuldades em obter notícias do país têm sido imensas, e aqueles que arriscam «bisbilhotar» são sérios candidatos ao ostracismo senão mesmo ao isolamento compulsivo. Muitos, aliás, dos que foram “convidados” a sair do país no “regime anterior” à “revolução socialistas”, tem manifestado o seu receio em regressar ao país, com medo de represálias.
Quem me lê sabe do que falo, uma vez que diariamente somos informados do que se passa na Coreia do Norte, país onde também há grandes restrições à liberdade de expressão e dos direitos civis, e onde se diz que o nível de censura deverá ser equivalente ao praticado na “revolução socialista”, denunciado pelo líder da “república do Cavaquistão” grande dissidente das democracias ocidentais e exilado no “território” da sua “república”.
Este dissidente, num gesto heroico, ousou arrastar-se até a retaguarda da “revolução socialista” e, após galgar o parapeito da trincheira, divisou o chefe da “revolução socialista” debruçado sobre mapas, e com um lápis em punho desenhava o assalto ao poder.
Ficou incrédulo! Havia que “dar noticias ao mundo”. Lento a pensar e menos rápido a decidir, ao fim de quase dois anos decide, que é desta. E assim foi.
Aproveitando-se de um encontro “Madraçal” com jovens da sua “república”, passou a relatar o seu assalto à trincheira da “revolução socialista” e do que nela viu. E o que viu ou diz que viu, foi no seu alto entendimento, um desastre!
Forte censura, pessoas sem pio, frutos Maduros, aumentos de impostos indiretos que anestesiam as populações, medidas extraordinárias, cativações de despesas correntes e com deterioração da qualidade dos serviços públicos” etc. etc. Foi isto que o dissidente viu. E porque deseja contribuir para derrubar a “revolução socialista”, pediu diretamente aos jovens da sua “república”, “força e coragem para combaterem o regresso da censura”, não especificando, contudo, a que práticas se referia para invocar a existência de censura.
Por último, o dissidente, referiu-se às “fake news”, notícias falsas, dizendo que elas não existem apenas “na América do senhor Trump”, mas também em Portugal. Há quem se tenha lembrado, que não ele (algum “guarda da revolução”, certamente!), do "caso das escutas" a Belém de agosto de 2009, quando o DN revelou que quem "encomendou" a notícia foi Fernando Lima (da casa civil do dissidente), que depois deixou a assessoria da comunicação social e passou para a Casa Civil da Presidência.
Foi a crónica possível de alguém que arriscou o ‘pelo’, nesta “revolução socialista”!...


                                                                                                                

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