Desde que se instalou a “revolução
socialista” em Portugal há quase dois anos, as dificuldades em obter notícias
do país têm sido imensas, e aqueles que arriscam «bisbilhotar» são sérios
candidatos ao ostracismo senão mesmo ao isolamento compulsivo. Muitos, aliás, dos
que foram “convidados” a sair do país no “regime anterior” à “revolução
socialistas”, tem manifestado o seu receio em regressar ao país, com medo de
represálias.
Quem me lê sabe do que falo, uma
vez que diariamente somos informados do que se passa na Coreia do Norte, país
onde também há grandes restrições à liberdade de expressão e dos direitos
civis, e onde se diz que o nível de censura deverá ser equivalente ao praticado
na “revolução socialista”, denunciado pelo líder da “república do Cavaquistão” grande
dissidente das democracias ocidentais e exilado no “território” da sua “república”.
Este dissidente, num gesto heroico, ousou arrastar-se até a retaguarda
da “revolução socialista” e, após galgar o parapeito da trincheira, divisou o chefe
da “revolução socialista” debruçado sobre mapas, e com um lápis em punho desenhava
o assalto ao poder.
Ficou incrédulo! Havia que “dar
noticias ao mundo”. Lento a pensar e menos rápido a decidir, ao fim de quase
dois anos decide, que é desta. E assim foi.
Aproveitando-se de um encontro “Madraçal”
com jovens da sua “república”, passou a relatar o seu assalto à trincheira da “revolução
socialista” e do que nela viu. E o que viu ou diz que viu, foi no seu alto
entendimento, um desastre!
Forte censura, pessoas sem pio, frutos Maduros, aumentos de impostos
indiretos que anestesiam as populações, medidas extraordinárias, cativações de
despesas correntes e com deterioração da qualidade dos serviços públicos” etc. etc.
Foi isto que o dissidente viu. E
porque deseja contribuir para derrubar a “revolução socialista”, pediu
diretamente aos jovens da sua “república”, “força
e coragem para combaterem o regresso da censura”, não especificando,
contudo, a que práticas se referia para invocar a existência de censura.
Por último, o dissidente, referiu-se às “fake news”, notícias falsas, dizendo que
elas não existem apenas “na América do senhor Trump”, mas também em Portugal.
Há quem se tenha lembrado, que não ele (algum “guarda da revolução”, certamente!), do "caso das escutas"
a Belém de agosto de 2009, quando o DN revelou que quem "encomendou"
a notícia foi Fernando Lima (da casa civil do dissidente), que depois deixou a assessoria da comunicação social e
passou para a Casa Civil da Presidência.
Foi a crónica possível de alguém que
arriscou o ‘pelo’, nesta “revolução socialista”!...
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