segunda-feira, 15 de junho de 2015

SONDAGENS (O caso Inglês)

Numo estudo da Eurosondagem para a SIC e Expresso, publicado no passado dia 12-06-2015, afirmava-se que “Se as legislativas fossem hoje o PS ganhava e os partidos da maioria ficavam a menos de quatro pontos dos socialistas O PS surge com 36.9% das intenções de voto, menos 1.2 pontos percentuais do que em Maio e a coligação alcança 33.3% descendo 0.3 pontos percentuais relativamente ao mês anterior.”
Mais se afirmava: “Faltam cerca de 100 dias para a eleições e para já não parece haver um vencedor claro.”
Esta sondagem faz crer, portanto, que os portugueses estão indecisos em quem votar e pior, não sabem se hão-de renovar o voto na maioria de direita ou dar a maioria ao PS.
Há muito que aprendemos que as sondagens são isso mesmo: sondagens, ou seja, intenções de voto manifestadas num determinado período temporal tendo em vista um ato futuro. Nada de novo, portanto. Agora, se houvesse eleições, o PS ganhava sem maioria absoluta. Ou dito de outra forma: Agora, se houvesse eleições, a maioria de direita PSD/CDS, perdia as eleições e era afastado do governo de Portugal.
Ora se tivermos presente o recentíssimo caso das sondagens no Reino Unido e das projeções que eram feitas, quase de “palavra de honra”, o partido Conservador não só não tinha maioria como arriscava seriamente a perder as eleições.
Dizia-se, por exemplo, “A cinco dias das eleições na Grã-Bretanha, conservadores e trabalhistas estão taco-a-taco nas sondagens.” Ou “O atual primeiro-ministro, David Cameron, e o líder da oposição, Ed Miliband, arrecadam 33% das intenções de voto, tendo descido dois pontos em relação ao último inquérito de opinião.”
Hoje sabe-se que o partido Conservador ganhou com maioria absoluta.
E sabe-se mais, que foi “Uma vitória estrondosa que superou todas as sondagens. David Cameron vence eleições com maioria parlamentar, com os trabalhistas e liberais democratas a serem os grandes derrotados. Os nacionalistas escoceses passaram de um pequeno partido para a terceira maior força no parlamento. Os resultados já provocaram a demissão de três líderes partidários.” (vide Negócios, online de 08-05-2015)
Concluindo: tudo nos leva a acreditar que o PS vai ganhar folgadamente, nos braços da maioria absoluta.

Ninguém espera outra coisa!...

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