Numo estudo da Eurosondagem para
a SIC e Expresso, publicado no passado dia 12-06-2015, afirmava-se que “Se as legislativas fossem hoje o PS ganhava
e os partidos da maioria ficavam a menos de quatro pontos dos socialistas O PS
surge com 36.9% das intenções de voto, menos 1.2 pontos percentuais do que em
Maio e a coligação alcança 33.3% descendo 0.3 pontos percentuais relativamente
ao mês anterior.”
Mais se afirmava: “Faltam cerca de 100 dias para a eleições e
para já não parece haver um vencedor claro.”
Esta sondagem faz crer, portanto,
que os portugueses estão indecisos em quem votar e pior, não sabem se hão-de
renovar o voto na maioria de direita ou dar a maioria ao PS.
Há muito que aprendemos que as
sondagens são isso mesmo: sondagens, ou seja, intenções de voto manifestadas
num determinado período temporal tendo em vista um ato futuro. Nada de novo,
portanto. Agora, se houvesse eleições, o PS ganhava sem maioria absoluta. Ou
dito de outra forma: Agora, se houvesse eleições, a maioria de direita PSD/CDS,
perdia as eleições e era afastado do governo de Portugal.
Ora se tivermos presente o recentíssimo
caso das sondagens no Reino Unido e das projeções que eram feitas, quase de “palavra
de honra”, o partido Conservador não só não tinha maioria como arriscava
seriamente a perder as eleições.
Dizia-se, por exemplo, “A cinco dias das eleições na Grã-Bretanha,
conservadores e trabalhistas estão taco-a-taco nas sondagens.” Ou “O atual
primeiro-ministro, David Cameron, e o líder da oposição, Ed Miliband, arrecadam
33% das intenções de voto, tendo descido dois pontos em relação ao último
inquérito de opinião.”
Hoje sabe-se que o partido
Conservador ganhou com maioria absoluta.
E sabe-se mais, que foi “Uma vitória estrondosa que superou todas as
sondagens. David Cameron vence eleições com maioria parlamentar, com os
trabalhistas e liberais democratas a serem os grandes derrotados. Os
nacionalistas escoceses passaram de um pequeno partido para a terceira maior
força no parlamento. Os resultados já provocaram a demissão de três líderes
partidários.” (vide Negócios, online de 08-05-2015)
Concluindo: tudo nos leva a
acreditar que o PS vai ganhar folgadamente, nos braços da maioria absoluta.
Ninguém espera outra coisa!...
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