segunda-feira, 21 de março de 2022

𝐎 𝐂𝐄𝐑𝐂𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐁𝐀𝐑𝐃𝐄! – Parte IV (O Regresso à Datcha – ou a guerra nuclear)

Mas qualquer povo, e ainda mais o povo russo, sempre será capaz de distinguir verdadeiros patriotas da escória e dos traidores, e simplesmente cuspi-los como uma mosca que acidentalmente entrou em suas bocas. Estou convencido de que uma 𝙖𝙪𝙩𝙤𝙥𝙪𝙧𝙞𝙛𝙞𝙘𝙖çã𝙤 tão natural e necessária da sociedade só fortalecerá nosso país, nossa solidariedade, coesão e prontidão para responder aos desafios.” (sublinhado e bold nosso) (Putin, 16.03.2022)

Tal como Hitler, Putin, o cobarde, com o seu programa de guerra e de genocídio, precisa de se expandir e dominar outros povos e espaços, um processo que exige a eliminação de todas as supostas ameaças – NATO e outros, com a justificação criminosa que se não o fizer eles próprios, os russos, seriam extintos.

Assim, também os “inimigos internos” terão que ser eliminados. Ou seja, o povo russo, que Putin, o cobarde, qualifica como de “escória e traidores”.

A “𝙖𝙪𝙩𝙤𝙥𝙪𝙧𝙞𝙛𝙞𝙘𝙖çã𝙤” de Putin, o cobarde, é exatamente a mesma que Hitler utilizou na Alemanha, para a purificação da sociedade alemã, com o extermínio das denominadas “raças inferiores”. A mesma estratégia para os mesmos objetivos. O regresso (à força) à “Pátria Mãe” dos povos e países que dela se libertaram em 1991. Agora é a Ucrânia e amanhã seriam outros povos independentes. Digo seriam, porque não acredito que esta cruzada de Putin, o cobarde, sobre a Ucrânia, tenha sucesso e, consequentemente, o cobarde, não se veja forçado a retirar-se para a sua Datcha, assistindo penosamente ao colapso da Rússia, tal como aconteceu com a guerra no Afeganistão, que alguns estudiosos acreditam que o custo económico e militar deste conflito contribuiu consideravelmente para o colapso da União Soviética em 1991.

Há quem acredite que já estamos na antecâmara de uma terceira guerra mundial. Porém, se atentarmos bem, verificamos que desde os inícios do século XXI, que a Rússia não tem feito outra coisa senão invadir, guerrear e destruir outros povos e países. A atual resistência da Ucrânia é similar à resistência no Afeganistão, com a diferença decisiva que grande parte do cenário de guerra não era em cidades, vilas ou aldeias, mas em terreno montanhoso de parte do território afegão perfeito para a guerra de guerrilha e para atrapalhar a atuação de blindados e artilharia soviética. Os então soviéticos lutaram no Afeganistão por 10 anos, mas não foram capazes de conquistar o país, fugindo com o “rabo entre as pernas”, em 1989.

Termino como comecei. O cobarde Putin disse: “… o povo russo, sempre será capaz de distinguir verdadeiros patriotas da escória e dos traidores, e simplesmente cuspi-los como uma mosca que acidentalmente entrou em suas bocas”. A esta igonomia, responderam quase 4.000 (quatro mil) académicos, estudantes e graduados da prestigiosa Universidade Estatal de Moscovo, a mais antiga da Rússia, através de uma carta em que "condenam categoricamente a guerra que o nosso país desencadeou na Ucrânia". E mais à frente, escrevem: «𝘕ó𝘴, 𝘦𝘴𝘵𝘶𝘥𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴, 𝘦𝘴𝘵𝘶𝘥𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘨𝘳𝘢𝘥𝘶𝘢çã𝘰, 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘦𝘴𝘴𝘰𝘳𝘦𝘴, 𝘧𝘶𝘯𝘤𝘪𝘰𝘯á𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘦 𝘨𝘳𝘢𝘥𝘶𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘥𝘢 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘢𝘯𝘵𝘪𝘨𝘢 𝘶𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘢 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢, 𝘜𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘌𝘴𝘵𝘢𝘵𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘔𝘰𝘴𝘤𝘰𝘷𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘯𝘰𝘮𝘦 𝘥𝘦 𝘔.𝘝. 𝘓𝘰𝘮𝘰𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰𝘷, 𝘤𝘰𝘯𝘥𝘦𝘯𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘵𝘦𝘨𝘰𝘳𝘪𝘤𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘰 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘱𝘢í𝘴 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘤𝘢𝘥𝘦𝘰𝘶 𝘯𝘢 𝘜𝘤𝘳â𝘯𝘪𝘢. 𝘈 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢 𝘦 𝘰𝘴 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦𝘳𝘢𝘮-𝘯𝘰𝘴 𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘥𝘶𝘤𝘢çã𝘰 𝘧𝘰𝘳𝘵𝘦, 𝘤𝘶𝘫𝘰 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘷𝘢𝘭𝘰𝘳 𝘳𝘦𝘴𝘪𝘥𝘦 𝘦𝘮 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘮𝘰𝘴 𝘢𝘷𝘢𝘭𝘪𝘢𝘳 𝘤𝘳𝘪𝘵𝘪𝘤𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵á 𝘢 𝘢𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘢𝘰 𝘳𝘦𝘥𝘰𝘳, 𝘱𝘦𝘴𝘢𝘳 𝘢𝘳𝘨𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴, 𝘰𝘶𝘷𝘪𝘳-𝘯𝘰𝘴 𝘶𝘯𝘴 𝘢𝘰𝘴 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘦 𝘴𝘦𝘳𝘮𝘰𝘴 𝘧𝘪é𝘪𝘴 à 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦 - 𝘤𝘪𝘦𝘯𝘵í𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘦 𝘩𝘶𝘮𝘢𝘯𝘪𝘴𝘵𝘢. 𝘚𝘢𝘣𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘱á 𝘥𝘦 𝘱á, 𝘦 𝘯ã𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘧𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘭𝘢𝘥𝘰. 𝘈𝘨𝘪𝘳 𝘦𝘮 𝘯𝘰𝘮𝘦 𝘥𝘢 𝘍𝘦𝘥𝘦𝘳𝘢çã𝘰 𝘙𝘶𝘴𝘴𝘢, 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘭𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘯ç𝘢 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢 𝘥𝘦 "𝘰𝘱𝘦𝘳𝘢çã𝘰 𝘮𝘪𝘭𝘪𝘵𝘢𝘳 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭" é 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢, 𝘦 𝘯𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘴𝘪𝘵𝘶𝘢çã𝘰 𝘯ã𝘰 𝘩á 𝘦𝘴𝘱𝘢ç𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘶𝘧𝘦𝘮𝘪𝘴𝘮𝘰𝘴 𝘰𝘶 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢𝘴. 𝘎𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 é 𝘷𝘪𝘰𝘭ê𝘯𝘤𝘪𝘢, 𝘤𝘳𝘶𝘦𝘭𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘮𝘰𝘳𝘵𝘦, 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘥𝘰𝘴, 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘵ê𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘦 𝘮𝘦𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘯ã𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮 𝘴𝘦𝘳 𝘫𝘶𝘴𝘵𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘵𝘪𝘷𝘰. 𝘈 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 é 𝘰 𝘢𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘤𝘳𝘶𝘦𝘭 𝘥𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘶𝘮𝘢𝘯𝘪𝘻𝘢çã𝘰, 𝘲𝘶𝘦, 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘶𝘥𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘥𝘰𝘴 𝘮𝘶𝘳𝘰𝘴 𝘥𝘢𝘴 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘢𝘴 𝘦 𝘥𝘢 𝘜𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘳𝘦𝘱𝘦𝘵𝘪𝘥𝘰. 𝘖𝘴 𝘷𝘢𝘭𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘩𝘶𝘮𝘢𝘯𝘢 𝘢𝘣𝘴𝘰𝘭𝘶𝘵𝘢, 𝘩𝘶𝘮𝘢𝘯𝘪𝘴𝘮𝘰, 𝘥𝘪𝘱𝘭𝘰𝘮𝘢𝘤𝘪𝘢 𝘦 𝘳𝘦𝘴𝘰𝘭𝘶çã𝘰 𝘱𝘢𝘤í𝘧𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘥𝘪çõ𝘦𝘴, 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘣𝘴𝘰𝘳𝘷𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘯𝘢 𝘜𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘪𝘴𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢 𝘯𝘶𝘮 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦, 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢 𝘪𝘯𝘷𝘢𝘥𝘪𝘶 𝘵𝘳𝘢𝘪ç𝘰𝘦𝘪𝘳𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘰 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘪𝘵ó𝘳𝘪𝘰 𝘥𝘢 𝘜𝘤𝘳â𝘯𝘪𝘢. 𝘈𝘴 𝘷𝘪𝘥𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘮𝘪𝘭𝘩õ𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘶𝘤𝘳𝘢𝘯𝘪𝘢𝘯𝘰𝘴 𝘵ê𝘮 𝘴𝘪𝘥𝘰 𝘢𝘮𝘦𝘢ç𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘢 𝘤𝘢𝘥𝘢 𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘥𝘦 𝘢 𝘪𝘯𝘷𝘢𝘴ã𝘰 𝘥𝘢𝘴 𝘧𝘰𝘳ç𝘢𝘴 𝘮𝘪𝘭𝘪𝘵𝘢𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘢 𝘍𝘦𝘥𝘦𝘳𝘢çã𝘰 𝘙𝘶𝘴𝘴𝘢 𝘯𝘢 𝘜𝘤𝘳â𝘯𝘪𝘢. 𝘔𝘢𝘯𝘪𝘧𝘦𝘴𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘰 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘢𝘱𝘰𝘪𝘰 𝘢𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘥𝘢 𝘜𝘤𝘳â𝘯𝘪𝘢 𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘥𝘦𝘯𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘤𝘢𝘵𝘦𝘨𝘰𝘳𝘪𝘤𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘤𝘢𝘥𝘦𝘰𝘶 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘶𝘤𝘳𝘢𝘯𝘪𝘢𝘯𝘰𝘴. 𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘨𝘳𝘢𝘥𝘶𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘥𝘢 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘢𝘯𝘵𝘪𝘨𝘢 𝘶𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘢 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢, 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘢𝘴 𝘪𝘯𝘧𝘭𝘪𝘨𝘪𝘥𝘢𝘴 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘪𝘴 𝘥𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘶𝘮𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘴𝘢𝘯𝘨𝘳𝘦𝘯𝘵𝘢 - 𝘦𝘮 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘭𝘶𝘨𝘢𝘳, 𝘩𝘶𝘮𝘢𝘯𝘢, 𝘮𝘢𝘴 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘢𝘭, 𝘦𝘤𝘰𝘯ó𝘮𝘪𝘤𝘢, 𝘤𝘶𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢𝘭 - 𝘴ã𝘰 𝘪𝘳𝘳𝘦𝘱𝘢𝘳á𝘷𝘦𝘪𝘴. 𝘛𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 é 𝘶𝘮𝘢 𝘤𝘢𝘵á𝘴𝘵𝘳𝘰𝘧𝘦 𝘩𝘶𝘮𝘢𝘯𝘪𝘵á𝘳𝘪𝘢, 𝘮𝘢𝘴 𝘯ã𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘢𝘳 𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘧𝘶𝘯𝘥𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘢 𝘧𝘦𝘳𝘪𝘥𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘯ó𝘴, 𝘦𝘯𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘥𝘢 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢, 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘢 𝘪𝘯𝘧𝘭𝘪𝘨𝘪𝘳 𝘢𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘥𝘢 𝘜𝘤𝘳â𝘯𝘪𝘢 𝘦 𝘢 𝘯ó𝘴 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰𝘴 𝘯𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘮𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰. 𝘌𝘹𝘪𝘨𝘪𝘮𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘭𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘯ç𝘢 𝘥𝘢 𝘙ú𝘴𝘴𝘪𝘢 𝘤𝘦𝘴𝘴𝘦-𝘧𝘰𝘨𝘰 𝘪𝘮𝘦𝘥𝘪𝘢𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘴𝘢𝘪𝘢 𝘥𝘰 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘪𝘵ó𝘳𝘪𝘰 𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘴𝘰𝘣𝘦𝘳𝘢𝘯𝘰 𝘥𝘢 𝘜𝘤𝘳â𝘯𝘪𝘢 𝘦 𝘢𝘤𝘢𝘣𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢 𝘷𝘦𝘳𝘨𝘰𝘯𝘩𝘰𝘴𝘢. 𝘗𝘦𝘥𝘪𝘮𝘰𝘴 𝘢 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥ã𝘰𝘴 𝘳𝘶𝘴𝘴𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘱𝘳𝘦𝘰𝘤𝘶𝘱𝘢𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘧𝘶𝘵𝘶𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘦𝘮 𝘢𝘰 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰. «𝘚𝘰𝘮𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢» 

Percebe-se agora, onde está a “escória”, cobarde, Putin!

 

 

 

 

 

 

 

   

   

 

 

 

 

terça-feira, 15 de março de 2022

𝐎 𝐂𝐄𝐑𝐂𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐁𝐀𝐑𝐃𝐄! – Parte III (A Fase do Vampiro)

Sangue. Muito sangue! A alegria do cobarde! Sangue novo, bem novo, o festim do facínora, do sociopata Vladimir Putin, ao lado do qual, devido à sua desumana crueldade, o próprio Hitler nem parece um mau rapaz.

O objetivo final de Putin é reerguer a “Pátria- mãe”, tornando a Rússia grande outra vez. Mais uma vez a Rússia será grande de escombros, de miseráveis, de aves de rapina e de párias. Os seus grandes valores, culturais, económico e sociais serão reprimidos e a Sibéria voltará a ser a casa dos excluídos e espoliados do regime de Putin. Putin terá lugar na história, pelos piores motivos. O maior êxodo após a segunda guerra mundial é agora protagonizado por Putin. A história, lembrá-lo-á como o cobarde, que usou da força bruta para expor as suas ideias. Dizimou cidades, vilas e aldeias e matou populações inocentes, tudo porque uma nação vizinha quis escolher o seu proprio destino. Este facto não o permite o cobarde, pois que, sobretudo, esse vizinho quer outras companhias. Ouve-se com alguma frequência “especialistas” dizerem que os EUA não aceitariam ter à sua porta (México, Canadá, etc.) uma “NATO” e é isso que os russos dizem que estão a fazer, pois consideram que integrar a Ucrânia na NATO, é uma forte ameaça para a sua segurança nacional. Este discurso só é possível para as superpotências que definem a sua segurança nacional, através do seu arsenal bélico. Mas evidentemente, é um discurso capcioso, cheio de inverdades e “monstros no sótão”. Basta ver, que não é o conceito de vizinhança que atormenta estes belicistas em particular o cobarde Putin. A “vizinhança” da Rússia com o Afeganistão é de quatro mil quilómetros de distância; a “vizinhança” com a Síria são de cinco mil e quinhentos quilómetros de distância; a “vizinhança” com a Crimeia são de quatro mil setecentos e cinquenta quilómetros de distância, etc., etc. As razões são outras e bem mais claras. O cobarde Putin, tem o sonho czarista, de governar de forma absoluta, agindo politicamente em função da grandeza imperial e da ampliação de seu poder como déspota. É nesta confluência híbrida entre o czarismo e o período soviético, da Pátria-mãe, expressão multiétnica da União Soviética que o cobarde Putin, estende os seus tentáculos à Ucrânia e a todos os outos territórios “filhos-da-mãe”, desavindos.

Para cumprir estes seus desejos, Putin, o cobarde, dispõe-se a reduzir os países a cinzas. Veja-se o que se passou em 2008, na guerra da Geórgia com as suas repúblicas secessionistas da Abcásia e da Ossétia do Sul, que levou à intervenção russa, com a derrota georgiana e o posterior reconhecimento por Moscovo da independência abcase e osseta. Desde então, dividida entre lutas políticas internas, a Geórgia saiu do primeiro plano da atualidade e nunca mais recuperou a integridade territorial. Há quem defenda que a invasão à Geórgia teria sido um "teste" russo para atacar Ucrânia. Seja como for, a verdade é que aquilo que Putin, o cobarde, fez agora na Ucrânia - e tinha já feito há 14 anos na Geórgia, quando era temporariamente primeiro-ministro‎ - é uma cartada forte para atingir o seu óbvio objetivo de pôr Moscovo à frente das repúblicas saídas da União Soviética, com exceção dos países bálticos, membros da UE e da NATO desde 2004.

A vingança do cobarde, foi o reconhecimento musculado da independência das repúblicas separatistas pró russas de Donetsk e Lugansk, comparável com a situação vivida em território georgiano em 2008.

Segundo o presidente georgiano “Está a repetir-se o mesmo guião que levou à ocupação de 20% do território” daquele país do Cáucaso, quando Moscovo reconheceu a independência da Abecásia e Ossétia do Sul, passo que levou à rutura de relações entre a Geórgia e a Rússia.

Depois da desintegração da União Soviética e da declaração da independência da Geórgia, ambas as regiões do norte da Geórgia, e que fazem fronteira com a Rússia recusaram integrar-se nela e proclamaram a sua autonomia, que não foi aceite por Tbilissi. A Geórgia continua a reivindicar a sua soberania sobre os territórios e a comunidade internacional sem os reconhecer.

É esta a estratégia do cobarde. Reconquistar as repúblicas saídas da União Soviética, nem que para isso, as tenha de dizimar, primeiro.

Putin, o cobarde, está na sua fase vampiresca, antes de entrar no nuclear!

 

 

 

 

   

   

 

 

 

 

 

sexta-feira, 11 de março de 2022

𝐎 𝐂𝐄𝐑𝐂𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐁𝐀𝐑𝐃𝐄! – Parte II (O uso de armas proibidas)

 O governo de Putin recrutou mais de dez mil chechenos e um grupo de especialistas sírios em combate urbano para lutar na Ucrânia. O governo de Putin, ‘plantou’ milhares de minas (diz-se que mais de 10.000), em várias cidades, principalmente, em Mariupol na Ucrânia Oriental. Estes são os tiques do cobarde ditador. Chefe de uma autodenominada potência militar, com um contingente humano de cerca de 850.000 militares, arrasta para a invasão da Ucrânia, brigadas sanguinárias e genocidas da Chechénia, verdadeiros criminosos de guerra, colocados no poder pelo ditador Putin, após o esmagamento daquele país, e aproveita-se dos restos do moribundo exército sírio, para os deslocar para a Ucrânia em nome de nada. Putin, que tem a oposição de uma boa parte do povo russo, à invasão da Ucrânia, lança mão de forças terceiras, para atingir os seus objetivos e minimizar as baixas do lado russo, assim tentando escapar à forte oposição do povo russo, sobre esta invasão. Este ditador, porém, não escapa ao escarnio de quem se diz chefe de uma potencia militar, sem força intelectual para o combate. Um país, incomparavelmente menor, do ponto de vista militar, em todos os sentidos, tem mostrado uma força inabalável perante o ditador e as suas forças estrangeiras, de suporte à sua guerra. O ditador cobarde, desde o início do século XXI, que não faz outra coisa, que não invasões e guerras aos seus vizinhos, tentando recuperar o mito da “Pátria-mãe”, velho slogan da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), desmantelada em finais de 1991.

Assim foi, com a 2.ª guerra da Chechénia, nos inícios do século. Perante as denúncias de massacres, estupros e torturas cometidos pelas tropas russas contra centenas de civis estes levaram a população chechena, a retaliar realizando emboscadas e ataques suicidas contra as tropas russas, enquanto os bombardeios aéreos russos, prosseguiam. Em junho de 2000, o presidente Vladimir Putin colocou a Chechênia sob administração direta da Presidência da Federação, assim pondo termo à autodeterminação e independência daquele povo.

O cobarde, vai cercando as cidades na Ucrânia, deixando um rasto de destruição e morte inimaginável, com a frieza de quem não tem quaisquer escrúpulos e respeito pela vida humana. O cobarde, lança misseis e granadas para dentro das cidades, sem distinção de objetivos e ensaia o usos de armas proibidas pela Convenção de Haia e o Protocolo de Genebra, como projéteis expansivos e minas e armadilhas. É de uma cobardia atroz, usar projéteis expansivos e minas e armadilhas em cenários de guerra citadinos em estradas e caminhos que ligam as cidades, por onde se deslocam as populações diariamente, sendo estropiadas e mortes, sem dó nem piedade, numa verdadeira atrocidade cometida pelo exército russo contra populações civis indefesas e alvos civis proibidos, demonstrativos de um exército de pulhas sanguinários e párias. O cobarde prepara-se para usar armas químicas e biológicas, destruindo totalmente um país com efeitos e reflexos que vão muito para além da Ucrânia. E aqui, há que repensar a estratégia de defesa dos povos europeus. O cobarde tem um objetivo, e não vai parar enquanto não o alcançar. A Ucrânia já parece pouco, para os desejos imperialistas do cobarde. O cobarde está disposto a espalhar o terror por todos os seus vizinhos de modo a “dobrá-los” aos seus desígnios, ou seja, reerguer a “Pátria-mãe”. As sanções aplicadas não param o avanço militar das tropas russas, carros e equipamentos, que têm em quantidade suficiente, para se matarem uns aos outros, levando atrás as vítimas inocentes deste cobarde sanguinário. O uso de armas proibidas como os projéteis expansivos, as minas, as armas biológicas e químicas e as armas nucleares, as primeiras já no terreno e as últimas, ao nível das ameaças, são indicadores mais que suficientes para a comunidade internacional, designadamente, os Estados Europeus, reverem com brevidade a resposta que tem sido dado ao invasor russo. O cobarde russo, no seu desejo expansionista, prepara-se para infligir danos irreparáveis à Europa, caso os países europeus teimem em manter uma postura dúbia.