quarta-feira, 19 de julho de 2017

O Candidato 'Perereca', o espantalho dos Ciganos!


Como se sabe, os partidos políticos não são empresas, pelo menos no vulgar sentido do termo, ou seja, uma unidade económico-social, integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. Os partidos são um grupo organizado, legalmente formado, com base em formas voluntárias de participação numa associação orientada para ocupar o poder político. Vem isto a propósito, do candidato do PSD à Camara Municipal de Loures, André Ventura.
André Ventura é militante do PSD e visa com a sua participação voluntária no partido ocupar o poder, neste caso autárquico. Fá-lo, no entanto, através de métodos empresariais, mais especificamente, como agente da loja dos batráquios em que se transformou este PSD. Este candidato, Perereca, espalha o terror pela comunidade cigana, não só aquela que habita a região em que se candidata, como por toda a restante em que a sua imagem está presente. No fundo o candidato Perereca funde-se à tradição portuguesa mais perversa e coloca a sua imagem à entrada da cidade, das ruas, de restaurantes e outros estabelecimentos comerciais para afastar e impedir a frequência de pessoas ciganas.
Bem tentou a jovem realizadora, Leonor Teles, vencedora do “Urso de Ouro”, em Berlim/2016, com o seu filme ‘Balada de um Batráquio’, e através da sua história pessoal “…chamar a atenção para um comportamento crescente que se aproveita da crença e da superstição como forma de menosprezar e distanciar outros seres humanos."
O Candidato Perereca não viu o filme. Passos Coelho também não…!










quarta-feira, 28 de junho de 2017

Ajuda ao suicídio político – penalização
Há temas que por mais desconfortáveis que sejam têm de ser tratados. E tratados, com ponderação, é certo, mas com firmeza de convicções. Não podemos deixar que se alastre a ideia de que estão a aumentar os casos de suicídios políticos e que nada se faz. É claro que esta matéria não tem merecido a atenção da generalidade do país, creio eu, porque até aqui, os suicidas envolvidos, têm sido políticos de pouca notoriedade ou valia. Como diria a minha Mãe “Deus me perdoe”, mas não faziam cá falta. Seja como for, sobretudo com o aparecimento da “Geringonça”, aumentaram exponencialmente os casos de suicídios políticos e de ajuda aos mesmos, facto que deve merecer a atenção da democracia portuguesa, uma vez que esta prática reiterada, embora possa funcionar como uma espécie de seleção natural e por esse prisma até se poderia dizer que higienizava a nossa democracia e afastava a tentação para o assassinato político, a verdade é que não é saudável a existência na vida portuguesa de suicidas políticos com influência sobre pessoas tontas, pouco inteligentes ou privadas de razão, que os cercam, e que estão disposta a colaborar entusiasticamente no suicídio político, dos seus líderes ou equivalentes.
Repito. Não é saudável.
Estes indivíduos são um mau exemplo político, para o país.
Ainda recentemente, assistimos a mais um suicídio político com ajuda (consentida) de um mentecapto.
Deverão estas condutas ser penalizadas? Em princípio já o são, mas não com a severidade que o caso merece. O incitamento e o auxílio ao suicídio político constituem “crime”, normalmente punido em eleições. Porém, quem comete este “crime”, não fica inibido de voltar a candidatar-se. Veja-se o que se passa com o incitador de Pedrógão Grande sobre o seu líder suicida. Ajudou ao suicídio político, mas é candidato à chefia do município pelo partido do líder que se suicidou politicamente, com o seu auxílio e incitamento. Isto é normal?
Normal não é seguramente que este individuo seja presidente de uma Instituição Particular de Solidariedade Social, reconhecida como de Utilidade Pública.
Indivíduos destes deveriam se inelegíveis para os órgãos das autarquias locais, salvo se reabilitados, tal como acontece aos falidos e insolventes.
Quanto aos seus líderes ou equivalentes com tendências para o suicídio político, devemos seguir os ensinamentos dos especialistas: “Não tentemos "salvá-los" nem transpor para nós as suas responsabilidades, nem tentemos ser heróis tentando resolver a situação por conta própria.”
O povo tratará deles!


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Murchou!

É verdade!
Estavam cheios de fluidos pré-ejaculatórios, só de saberem que Passo Coelho ia apresentar o livro do arquiteto Saraiva, que (ao que se diz) faz revelações da vida sexual de políticos e não só.
Passos Coelho mostrava-se altamente excitado e firme na intenção de apresentar o livro do jornalista Saraiva, apesar de já ter percebido que contém revelações sobre a vida íntima de políticos, muitas das quais atribuídas a personalidades que já morreram, e baseadas em conversas privadas.
Hirto, como convém, Passos Coelho, anunciava em 17 de setembro último que "O arquiteto José António Saraiva convidou-me para me associar ao livro que ia fazer e respondi que sim, mesmo antes de conhecer a obra e aceitei fazê-lo. Não sou de voltar com a palavra atrás nem de dar o dito por não dito. Estarei a fazer a apresentação dessa obra".
Como sempre acontece, a sua (…) vontade murchou.
Dai que, hoje, 21 de setembro, Pedro Passos Coelho "pediu ao autor, por motivos pessoais, para o desobrigar de estar presente na sessão de lançamento do livro".
Foi “sol de pouca dura”!

Murchou. Terá havido perda da libido?

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Henrique Monteiro: “Prefiro a ‘chantagem’ da Europa à do PCP e BE”


Claro que este título para além de não trazer novidade nenhuma, pois são conhecidas as preferências politicas do seu autor, está a milhas de "o programa da troika é o nosso programa e queremos mesmo ir além dele", de Passos Coelho ou daquele outro de Paulo Portas que nos lembrava «ad nauseam» que «Portugal vive em "protetorado", com um ‘co-governo de credores’».

No fundo, todos espelham a mesma fraqueza. A submissão “aos de fora”. Foram formados e formatados, neste singular principio de que os de fora é que são bons. Os estrangeiros e agora os europeus da união. Estes sim, burocratas abstratos, autênticos “Aliens”, ‘chantagistas’ improvisados e croupiers da economia de casino. Estes é que são bons. Os nossos, designadamente, comunas e bloquistas, gente do Portugal infeliz, da pobreza, da miséria, dos bairros sem condição, dos funcionários, “gorduras do Estado”, dos médicos, enfermeiros, e pessoal auxiliar do SNS, da escola pública, autênticos ‘sorvedores’ dos cofres das benesses, dos subsídios e das recapitalizações dos bancos públicos ou privados, estes é de desconfiar porque “chantageiam” para eliminar as desigualdades e melhorar as condições para toda uma população que vive na base da pirâmide cada vez mais larga para que o vértice se mantenha opulento e desmesuradamente rico e ganancioso, de onde se soltam umas migalhas para os Henriques Monteiros deste país.

Viver em democracia custa. Mais custa quando muitos julgavam que a democracia era o ‘centrão’. Cresceram no ‘centrão’ e educaram os seus filhos no ‘centrão’. Sempre se habituaram a pôr de lado uma parcela da sociedade portuguesa, mesmo que esta parcela em muito tenha contribuído para esse afastamento.

O ‘centrão’ do BPN, do BPP, do BANIF, do BES, da PT, da ONEGOING, etc., etc., é que colocou Portugal a “viver acima das suas possibilidades”. Hoje, com a fatura, vemos que estas mentes pafiosas não param de “calcar”. Vimos isso no passado recente e continuamos assistir através dos “homens de palha” do ‘centrão’ que atarantados e ressabiados vão destilando o “veneno” político, próprio dos répteis acossados.  

Mas convínhamos, hoje, em que está assumido que os comunistas “não comem criancinhas” e os bloquistas não são as “brigadas revolucionárias”, era de esperar que aqueles democratas beneficiários da escola pública, autêntico ‘privilégio’ de um “Portugal a viver acima das suas possibilidades”, pudessem contribuir com uma informação informada, isenta e não preconceituosa, para que Portugal possa progredir e não seja objeto da caricatura sistemática de que internamente, o pior de Portugal são os portugueses (alguns, t’á visto!).

Henrique Monteiro, que a fingir já é Comendador, deve pensar que as dificuldades dos portugueses são também a fingir.

Pois não, a coisa é muito mais séria que isso!

     


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

“Quem põe são as galinhas”!

À frase de Passos Coelho “Quem é que põe dinheiro num país dirigido por comunistas e bloquistas?”, há que responder com frontalidade, que “quem põe são as galinhas”. Ponto!

Esclarecido este ponto, outro segmento da frase merece igualmente atenção. Diz o autor o “… país dirigido por comunistas e bloquistas”. (sublinhado nosso)
Ora bem, nem o país é um veículo nem o PCP e o BE são maestros. Claro que poderíamos aligeirar a coisa e admitir estas metáforas. Porém, admitir tal é perigoso quando estamos perante uma personagem do ridículo, tipo “Conselheiro Acácio”, da atual cena política portuguesa, “homem de palha” dos interesses internacionais e funcionário da troika, de pompa balofa e postura pseudointelectual digno representante da convencionalidade e mediocridades da nossa direita mais retrógrada.
Por isso, se quer dirigir vá para a Carris …, por exemplo!...

E agora um bocadinho mais a sério. Quanto à interrogação formulada, isto é, “quem é que põe dinheiro…” num país governado pelo partido socialista com apoio parlamentar do PCP e do BE, respondem, por exemplo, os franceses que entre janeiro e março (de 2016), ultrapassaram os chineses e britânicos no número total de imóveis adquiridos em Portugal, com uma quota de 26%, mais 10 pontos percentuais que no ano anterior (ano PáF ou do “acaciano”). (Expresso online, 19-05-2016) Mais exemplos? “A nova plataforma de produção da Autoeuropa, um investimento de 677 milhões de euros, deverá permitir a produção de novos modelos da Volkswagen, a criação de 500 novos postos de trabalho e um aumento significativo das exportações.” (Expresso online, 17-03-2016) Outro exemplo: “Vem aí um mega investimento em energia solar e sem subsídios” (Expresso online, 27-08-2016). Por hoje chega.


Por amor de Deus deem qualquer coisa a ler ao homem. Mas que ele entenda…!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

“O Calor do Cão”

Segundo João Miguel Tavares (JMT), no Público de ontem, sob o título “A taça das zero sanções”, dava conta do seu indisfarçável desalento pela decisão da Comissão Europeia de não aplicar sanções a Portugal, por deficit e excessivo em 2015. Claro que, com a cobardia que é timbre destes escribas neoliberais de feição fascistoide, afirma que também está “contente” por não haver sanções, mas por outras razões. E explica: “Não por ser sensível ao patriotismo lamecho-pedinchão que tem dominado a canícula, mas por uma razão muito prática: agora, há menos uma desculpa à qual António Costa se agarrar.” (sublinhado nosso)
Não fosse a mania de António Costa se “agarrar” com «unhas e dentes» à defesa intransigente da não aplicação das sanções por imorais e injustas para o povo português, embora decorrentes de uma governação a todos os títulos imoral e injusta também, e agora, sim, teríamos um coro de “patriotismo lamecho-pedinchão que tem dominado a canícula”, com Passos Coelho à cabeça que há poucos dias dizia que Portugal poderá vir a ser alvo de sanções porque “muitos dos governos da Europa têm dúvidas sobre aquilo que se está a passar no país” ou Maria Luís Albuquerque que afirmou: "Se eu fosse ministra", Portugal não sofreria sanções.
Esta arrogância que “tem dominado a canícula” e da qual alguns dos seus pares aparentemente se distanciam para não serem contaminados, vide Marques Mendes “eleitoralismo de Passos custou 3 mil milhões aos contribuintes”, mostra bem como um conjunto de cidadãos, políticos ou não, estão dispostos a defender a politica do «quanto pior melhor», sem preocupações dos estragos que isso causa e causou ao país e aos portugueses.
Estes «kamikazes» da política portuguesa, cada vez mais dispostos a «morrer» pelo capitalismo selvagem e pelo consumismo embriagado da “Time Out”, não conseguem perceber que o seu tempo acabou e que as retóricas do «bom aluno», não são compatíveis com os resultados alcançados de forte empobrecimento da população, miséria instalada, insolvências politicamente dolosas e em série no setor financeiro e não só, ausência crescimento económico, desmantelamento dos setores principais da atividade económica portuguesa, aumento da dívida pública e do deficit público e privado e, como se não bastasse já, uma forte campanha de descrédito do atual governo e da maioria que o sustenta, protagonizada pelos pafiosos deste país, quer junto das instâncias internacionais e comunitárias, quer obstaculizando o cumprimento de acordos previamente estabelecidos, tentando, por aí, paralisar as instituições públicas, como foi o caso da Concertação Social.
É difícil perceber o que move estes imbecis sendo certo que os tempos que correm e a situação em que se encontra o país e a esmagadora maioria dos portugueses, não permite desviar as atenções nem gastar energias com estes «Migueis de Vasconcelos», que cada vez mais se encontram num «esconderijo apertado»!...














terça-feira, 26 de julho de 2016

A ansiedade da sanção que ora vem ora não!

Nós queremos a sanção!
Hoje não passamos sem a sanção
A sanção faz parte do nosso quotidiano, dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, segundo a segundo. Livrem-se de não nos darem a sanção. A sanção é nossa por mérito do governo de Passos Coelho/Paulo Portas/Maria Luís e tantos outros. A Comissão não pode andar a ameaçar e/ou prometer dar a sanção e depois falhar na promessa. Digo e repito. A sanção é nossa por mérito próprio. Não interessa se a sanção tem preço. O nosso problema não é dinheiro. É honra. Nós honramos os nossos compromissos assim a Comissão e Colégio de Comissários Europeus, estejam à altura das suas responsabilidades e cumpram os seus. Não há pior desilusão do que ter direito a uma sanção, que é nossa por legitimo direito, e a mesma nos ser sonegada. A nossa tensão (eu disse tensão…!) é esta indefinição da nossa (deles) Comissão. Ela, a Comissão, não nos pode fazer isso. Nós temos direito à nossa sanção. Ameaçar que nos vão dar e “nunca mais é sábado”, não é bonito. Todos sabemos (a sério?) que a sanção “é uma consequência de ordem, não uma consequência natural”. Isto quer dizer o quê? Quer dizer que a sanção em sentido impróprio abrange o inconveniente ou desvantagem resultante do desrespeito de uma norma técnica. Ironia das ironias a sanção vem porque o governo do PáF foi “para além da troica”. Que venha. Dizem que é amanhã. “Deus queira”…
Dizem que é de quinze milhões a sanção. Acho pouco. Só isso (dizem) tinha, em cash, o Jorge Mendes em casa. Até nisso, não respeitam a nossa grandeza!...
Constou-me que um cantor pimba, já fez uma canção com a letra “Quero a minha sanção/que me dá muita… alegria!
Não rima?...