Madeira, «jardins» desgovernados!
Apesar de “todos os fundos
estruturais auferidos”, a Madeira é neste momento a região com os piores
índices de pobreza e rendimentos do país, constatando-se que a causa está nos
problemas estruturais “desastrosos” do modelo económico desenvolvido pelo
Governo Regional da Madeira, que agrava ainda mais a condição ultraperiférica
da região, por si só já uma desvantagem. Esta é uma conclusão de todos os
quadrantes políticos, económico e sociais, do país. São 47 anos de manutenção
dos níveis de pobreza de desigualdade e de obscurantismo. O sistema político
nacional, nascido com o 25 de Abril de 1974, e as consequentes autonomias, não
souberam afirmar as regiões autónomas como regiões desenvolvidas, de progresso
e de prosperidade para as suas populações. Os governos regionais, em particular,
o governo regional da Madeira, quer na sua anterior gestão quer na gestão
atual, de feição PSD, nunca soube erigir como prioritário, o bem-estar das suas
populações, retirando-a dos piores indicadores civilizacionais de que há
registo. Os partidos regionais, em particular o PSD da Madeira, é uma amálgama
de descendentes de antigas famílias madeirenses, uma elite que, por razões
várias, se associou aos súbditos de Sua Majestade, quer através dos negócios,
quer pela via do casamento, uma característica que ainda hoje perdura. São
estes descendentes que ainda hoje, submetem o povo insular a viver de cabeça
curvada. Para além destes descendentes, há toda uma «entourage» de «mangas de
alpaca», que não tiveram acesso à descendência que servia os súbditos de Sua Majestade,
mas eram e são os assalariados madeirenses, ainda que governantes, que mantém
vivas as desigualdades gritantes nesta região. De novo, abre-se uma
oportunidade para os povos da Região Autónomo da Madeira, de se libertaram do
obscurantismo e da pobreza a que estão irremediavelmente vetados, caso nas próximas
eleições legislativas regionais, não afastem de vez, aqueles que, com as suas políticas,
há mais de 45 anos, mantêm o cenário indecoroso da pobreza e da indignidade, da
população madeirense. No dia 24 de setembro de 2023, abre-se um novo capítulo
de esperança para o povo madeirense que, através do voto, tem nas suas mãos a
decisão de pôr termo à governação do PSD, que tanto atraso e miséria trouxe à
região.
Está na hora de arrepiar
caminho!...
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