terça-feira, 21 de dezembro de 2021

𝐎𝐬 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐥𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜𝐨 𝐦𝐢𝐬𝐭𝐮𝐫𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐥𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐚𝐳𝐮𝐥, 𝐪𝐮𝐞 𝐡𝐨𝐫𝐫𝐨𝐫!

Clara Ferreira Alves (doravante CFA), num programa de tv onde participa todas as semanas, insurgia-se contra o facto de os banqueiros, delinquentes de colarinho branco, se encontrarem presos nas mesmas prisões onde se encontravam presos, delinquentes de colarinho azul, dizia ela, serial-killers. Isto não devia ser assim, segundo a CFA que, afirmou, sobre esta matéria tinha opiniões próprias.

Portanto, para CFA, as prisões têm dois tipos de presos. Os de colarinho banco, os banqueiros, e os de colarinho azul, os serial-killers. Traficantes, ladrões, violadores, burlões, etc., etc., estão em nos hostels do Estado, pelos vistos. CFA, dá a entender que os presos de colarinho branco, não são criminosos. São uma espécie de vítimas dos crimes que cometem, coitados. Aliás, criminosos mesmos, para CFA, são os serial-killers, ou seja, aqueles que matam em série.

Pois CFA, nessa aceção, os banqueiros criminosos, também são serial-killers, pois praticaram vários crimes em série, vitimando uma quantidade enorme de pessoas. Este perfil dos banqueiros criminosos fazem deles agentes conscientes dos seus atos. A vontade em saciar os seus desejos de poder e dinheiro são maiores do que os sentimentos de compaixão e pena pelas vítimas.

Tivesse CFA, algum sentimento de compaixão e solidariedade pelas vítimas dos crimes praticados pelos banqueiros criminosos, e nunca se lembraria de criar uma dicotomia entre criminosos de colarinho branco e criminosos de colarinho azul. Todos são criminosos, e o seu lugar é na prisão. E mais, dos casos nossos conhecidos cá e no estrangeiro, os banqueiros criminosos, foram uns autênticos serial-killers, na verdadeira aceção do termo, pois vitimaram milhares e milhares de pessoas, para satisfazer o seu desejo insaciável de dinheiro e poder.

É lamentável que pessoas complacentes com um certo tipo crime, estejam nas televisões, ostensivamente, a demonstrar falta de respeito e consideração pelas vítimas. Isto não é liberdade de expressão ou de opinião. Isto são provocações e ofensas aos direitos das vítimas, algumas delas desaparecidas, por via dos crimes de colarinho branco.

Não existe uma Entidade Reguladora para a Comunicação Social?

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