Muito se tem denunciado a
impunidade com que gente da política, dos negócios, da banca, do setor social,
enfim de uma infinidade de atividades e profissões, têm beneficiado em virtude
do laxismo cúmplice das entidades que têm por missão exercer a investigação,
denúncia e condenação de tais comportamentos criminosos.
A verdade é que de há muito para
cá que as ditas entidades a quem cabia o controlo, fiscalização e condenação
dos comportamentos lesivos dos interesses gerais, tem elas mesmo sido alvo de
suspeição senão mesmo cumplicidade com as “máfias” organizadas, que as utilizam
como marionetes no fingimento da aplicação da justiça.
É disso exemplo, a recente
investigação ao Ministro das Finanças, cuja repercussão já ultrapassou
fronteiros.
José Miguel Júdice disse que a
“investigação a Centeno é uma estupidez sem nome”.
Pelo contrário, é uma ofensa e os
caluniadores têm nome. São a investigação criminal ao serviço dos escribas de
sarjeta.
É lamentável
que as autoridades de investigação deste país tenham chegado a um ponto em que
já não conseguem (não querem, não podem?) distinguir o essencial do acessório.
É lamentável
que estas entidades atuem sem “comando” (ou a mando de outros), sem princípios
e sem escrúpulos. A suspeição grassa, porque um anónimo de dentro ou de fora,
entende que sim. Hoje, estas entidades de investigação sem “comando” (ou a
mando de outros), defende interesses que não são os gerais lança labéus
inqualificáveis sobre pessoas e entidades sem quaisquer pudor e consideração ao
mesmo tempo que promove a incúria, o desleixo e a “comparticipação” omissiva na
morte de vítimas de violência doméstica que caíram no erro de a elas se
queixarem.
Tudo indica
que o modelo de organização e gestão da investigação criminal faliu. “Muita
parra e pouca uva”. Hoje temos o “Brasil” e a “Venezuela” em casa. As nossas
autoridades de investigação, com os seus Moros,
espalha incompetência, politiza as sus ações e é cliente assíduo do jornalismo
de sarjeta e fã incondicional da violação do segredo de justiça.
Hoje, são
braços armados dos donos dos “cabazes de fruta”. São o reverso da medalha. São
os espantalhos que afugentam os pássaros mas não os passarões. A estes,
presta-lhes vassalagem!
Entretanto, as
pessoas morrem por incúria, desleixo incompetência e sabe-se lá que mais. O
dinheiro “foge” do país a uma velocidade estonteante, mas eles estão atentos
aos bilhetes de futebol, aos vouchers
e agora aos emails (que fino!).
Entraram no
terreno fértil do chiqueiro, a que há muito está vetado o futebol português.
Estão em casa!
Por isso, como
diz o Prof. António Espanha, e bem, “Entre
os males de depender um governo, que pelo menos está democraticamente
legitimado, e estar entregue ao arbítrio ou à agenda de cada procurador, não
tenho dúvidas de que prefiro os primeiros.”
Há que acabar, pois, com estas impunidades!...
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