A semana que ora finda, é mais uma desilusão da vida! Esta semana morreu o estratega militar do 25 de Abril e, sobretudo, a Alice, menina de 7 anos de idade, uma autêntica doçura.
Otelo tinha 84 anos de idade e
não fora a valorização da vida, e diríamos que estava em idade de morrer. Mas a
Alice? Porquê? Era frágil? sem dúvida, mas onde está escrito que só os “fortes”
têm direito a viver? Porquê roubar a vida de uma criança? Quem ganha com isso?
Os que acreditam numa entidade sobrenatural, onde encontram a explicação?
Acreditar em quê e porquê? A Alice mercia viver uma vida como milhões de crianças,
longa duradoura e repleta de sonhos materializados em realidade, alguns deles.
Interromper este ciclo da vida, logo à nascença é, aos olhos da vida, “um crime”.
Porquê esta arbitrariedade? Que raio de vida é esta, que rouba os seus melhores
à nascença? A Alice era uma criança viva, cheia de genica e de vontade de
viver. Brincava, como qualquer um, não se dava pela sua fraqueza física. Tinha
tudo o que uma criança tem. Vida! Era gémea, tinha uma irmã do coração e uma família
“abençoada”.
Eu conhecia a Alice, brincava com
a Alice como brincava com a irmã e a minha neta. Adorava.
Este “roubo”, como tantos outros,
mais uma vez ficará impune. Eu denuncio, porque não sou não nunca serei cúmplice
destas atrocidades.
A Alice, estará sempre no meu
pensamento. Otelo Também, mas por motivos diferentes.
Sempre que morre uma criança,
definitivamente, ficamos mais pobres.
Alice, descansa em paz, onde quer
que te encontres!