terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Há que acabar com as impunidades!


Muito se tem denunciado a impunidade com que gente da política, dos negócios, da banca, do setor social, enfim de uma infinidade de atividades e profissões, têm beneficiado em virtude do laxismo cúmplice das entidades que têm por missão exercer a investigação, denúncia e condenação de tais comportamentos criminosos.
A verdade é que de há muito para cá que as ditas entidades a quem cabia o controlo, fiscalização e condenação dos comportamentos lesivos dos interesses gerais, tem elas mesmo sido alvo de suspeição senão mesmo cumplicidade com as “máfias” organizadas, que as utilizam como marionetes no fingimento da aplicação da justiça.
É disso exemplo, a recente investigação ao Ministro das Finanças, cuja repercussão já ultrapassou fronteiros.
José Miguel Júdice disse que a “investigação a Centeno é uma estupidez sem nome”.
Pelo contrário, é uma ofensa e os caluniadores têm nome. São a investigação criminal ao serviço dos escribas de sarjeta.
É lamentável que as autoridades de investigação deste país tenham chegado a um ponto em que já não conseguem (não querem, não podem?) distinguir o essencial do acessório.
É lamentável que estas entidades atuem sem “comando” (ou a mando de outros), sem princípios e sem escrúpulos. A suspeição grassa, porque um anónimo de dentro ou de fora, entende que sim. Hoje, estas entidades de investigação sem “comando” (ou a mando de outros), defende interesses que não são os gerais lança labéus inqualificáveis sobre pessoas e entidades sem quaisquer pudor e consideração ao mesmo tempo que promove a incúria, o desleixo e a “comparticipação” omissiva na morte de vítimas de violência doméstica que caíram no erro de a elas se queixarem.
Tudo indica que o modelo de organização e gestão da investigação criminal faliu. “Muita parra e pouca uva”. Hoje temos o “Brasil” e a “Venezuela” em casa. As nossas autoridades de investigação, com os seus Moros, espalha incompetência, politiza as sus ações e é cliente assíduo do jornalismo de sarjeta e fã incondicional da violação do segredo de justiça.
Hoje, são braços armados dos donos dos “cabazes de fruta”. São o reverso da medalha. São os espantalhos que afugentam os pássaros mas não os passarões. A estes, presta-lhes vassalagem!
Entretanto, as pessoas morrem por incúria, desleixo incompetência e sabe-se lá que mais. O dinheiro “foge” do país a uma velocidade estonteante, mas eles estão atentos aos bilhetes de futebol, aos vouchers e agora aos emails (que fino!).
Entraram no terreno fértil do chiqueiro, a que há muito está vetado o futebol português. Estão em casa! 
Por isso, como diz o Prof. António Espanha, e bem, “Entre os males de depender um governo, que pelo menos está democraticamente legitimado, e estar entregue ao arbítrio ou à agenda de cada procurador, não tenho dúvidas de que prefiro os primeiros.”

Há que acabar, pois, com estas impunidades!...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O PSD lançou-se ao Rio...!


Há semanas atrás lavrou um pequeno incêndio no partido laranja quando o chefe do PáF desistiu de liderar as hostes laranjas para o futuro.
O incêndio, como é costume no PSD, não foi de labaredas fortes e qualquer bombeiro liderado pelo estático Marta Soares, dava e sobrava (como deu), para controlar os seus efeitos evitando que este se propagasse a outras áreas do partido porventura desprotegidas pelas políticas anunciadas pela franja inconsequente do PPD e do seu líder pirómano Santana Lopes.
Inexistindo, como se sabe, sapadores florestais e outros elementos essenciais de proteção da floresta laranja, houve que chamar, para combater os pirómanos, a tropa, chefiada pelo sargento-mor Rui Rio. Este não se fez rogado e semanas depois já era dono da floresta laranja.
As populações laranjinhas, temendo o pior dos pirómanos, não teve outra alternativa que não fosse a de se lançar ao Rio, ainda que soubesse que não sabia nadar.

Dentro em breve é vê-los a esbracejar!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

SantaRio - O dois em um da política partidária


 Creio que o “povo” do PPD/PSD ficaria satisfeito (muito) se o partido passasse a ser gerido por uma liderança bicéfala. Isto é, Santana e Rio, qual Semedo/Catarina, acordavam na liderança a dois, evitando assim que o partido se parta ao meio, com metade dos eleitores laranjinhas a votarem a favor da linha PPD e a outra metade laranjinhas a votar no seu opositor PSD.
É evidente que sendo o partido laranja um partido eminentemente do POTE, advinham-se dificuldades na solução bicéfala. Mas que raio, há que inovar. Ou como diz o nosso presidente da República, há que proceder “…à reinvenção do futuro”.
É preciso afastar o fantasma e contradizer o (ainda) presidente do partido quando este em Fevereiro de 2011 dizia, que os social-democratas não estão "cheios de vontade de ir ao pote".
Claro que logo em Junho de 2011 desmentiu as suas afirmações, e lançou-se sofregamente na apropriação e gestão do POTE. Nasceu o PáF (“Portugal á Frente”). O resto, penosamente, já todos sabem.
SantaRio parece uma combinação excelente para os destinos partidários laranja.
Vamos esperar que não se transforme numa Santa Casa…!